A edição de hoje
Discurso pautado por críticas a Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, que deverá ser o opositor na corrida eleitoral.
Nuno Lobo é oficialmente candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Sob o lema ‘Compromisso’, o ainda presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL) formalizou a primeira candidatura ao ato eleitoral que deverá ocorrer em dezembro ou janeiro.
“Quando olho para trás, o que emerge não são os feitos passados, mas a preocupação com o futuro. É que, incompreensivelmente, temos, esta terça-feira, em Portugal, um futebol a duas velocidades”, justificou Nuno Lobo. O dirigente elogiou o trabalho de Fernando Gomes, a quem quer suceder, mas deixou duras críticas à gestão de Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, que se perfila como seu opositor nesta corrida: “No futebol profissional, perdemos competitividade a nível europeu. As Sociedades Desportivas estão descapitalizadas, com grandes dificuldades, com os seus dirigentes quase sempre em cima do fio da navalha, entregues à sua sorte”, referiu Lobo, antes de atacar diretamente Proença: “Não tenho um aparelho da instituição a que presido a trabalhar para mim, como outros descaradamente o fazem.”
Nuno Lobo revelou ainda os três eixos basilares do seu programa eleitoral: a construção de uma delegacia da FPF e de uma Cidade do Futebol descentralizada no Norte do País; o reforço significativo do apoio à profissionalização dos sócios ordinários da FPF; e a criação de um Fundo de Emergência ao futebol profissional e não profissional, no valor de 15 milhões de euros.
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