Seleção lusa festejou a conquista de um título histórico, mas, menos de um mês depois, chorou a morte do avançado do Liverpool num acidente.
A seleção portuguesa sorriu em 2025 com a conquista da Liga das Nações de futebol e a qualificação para o seu nono Campeonato do Mundo, mas fora dos relvados chorou o desaparecimento de Diogo Jota.
Depois da conquista do Europeu de 2016 e da Liga das Nações de 2019, Portugal garantiu novo título, apenas o terceiro em toda a sua história, e vai estar pela sétima vez consecutiva na fase final de um Mundial, tudo conquistas para encher mais uma página dourada da seleção nacional, embora o ano tenha ficado marcado pela morte de Jota, de forma trágica, num acidente de viação, com apenas 28 anos.
Bernardo Silva tornou-se no oitavo jogador a alcançar a marca das 100 internacionalizações, Cristiano Ronaldo passou a ser melhor marcador de sempre das fases de qualificação para Campeonatos do Mundo (e também foi pela primeira vez expulso ao serviço de Portugal), num 2025 em que apenas uma cara nova apareceu com a camisola das 'quinas', o avançado Carlos Forbs.
Com a eleição de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e com vários rumores a apontarem José Mourinho como o preferido do novo presidente para o cargo de selecionador nacional, Roberto Martinez viu reforçado o seu lugar com a conquista da Liga das Nações, numa missão quase impossível alcançada com sucesso na Alemanha.
Além do título, o técnico espanhol voltou a levar Portugal a uma das maiores goleadas da sua história, neste caso a segunda, com um 9-1 à Arménia, no encontro que carimbou um lugar no Mundial2026. Martínez já tinha a maior vitória de sempre com os 9-0 ao Luxemburgo, em 2023.
O ano até começou mal para Martínez, e com Proença a estrear-se na FPF, com uma derrota em março na Dinamarca (1-0), na primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações, com o selecionador nacional a assumir a péssima exibição e com um resultado que podia ter sido mais pesado.
Valeu o 'bis' de Trincão na segunda mão em Alvalade (5-2 após prolongamento), o herói improvável, já que, antes desse encontro, tinha apenas 33 minutos de utilização com Roberto Martínez.
Numa partida em que Portugal esteve a minutos da eliminação, Bernardo Silva festejou o jogo 100 com a seleção nacional, acabando em festa com a garantia da 'final four'.
Com o 'fantasma' de José Mourinho (na altura no Fenerbahçe) a aparecer na comunicação social, Roberto Martínez mostrou ser o homem certo para levar Portugal ao Mundial2016, ao vencer de forma inesperada a Liga das Nações, com recordes pelo meio.
Em Munique, a equipa das 'quinas' eliminou a Alemanha nas meias-finais (2-1), depois de ter estado a perder, alcançado a primeira vitória de sempre em solo germânico frente à Mannschaft, e repetiu nova reviravolta com a campeão europeia Espanha na final (2-2, 5-3 nas grandes penalidades), com Rúben Neves a marcar o penálti decisivo.
Nessa partida, Diogo Jota foi lançado no prolongamento e acabou por viver os últimos 14 minutos com a camisola da seleção nacional, no que foi a sua 49.ª internacionalização.
Em 8 de junho, a seleção lusa festejou a conquista de um título histórico, mas, menos de um mês depois, em 3 de julho, chorou a morte do avançado do Liverpool, num acidente que também vitimou o seu irmão André Silva, igualmente jogador de futebol.
Seguiu-se o apuramento para o Campeonato do Mundo, com apenas seis jogos, que começou e acabou com goleadas à Arménia, e com o primeiro lugar garantido no Grupo F.
Depois do 5-0 em Erevan, na primeira jornada, a seleção nacional esmagou a Arménia por 9-1, no Dragão, para confirmar em estilo o 'visto' para o Mundial2026, em novo recorde sem Ronaldo.
Castigado, o avançado e maior goleador da história do futebol de seleções (143) já tinha falhado os 9-0 ao Luxemburgo, no apuramento para o Euro2024, e, pela mesma razão, não esteve no Porto.
Ao jogo 226 por Portugal, Cristiano Ronaldo foi expulso pela primeira vez com a equipa das 'quinas', na derrota por 2-0 na Irlanda, que adiou tudo para a última jornada no Dragão.
Um mês antes, em Alvalade, o capitão de Portugal chegou aos 41 golos no apuramento de Mundiais, no embate com a Hungria (2-2), e passou a ser o maior marcador das fases de apuramento de todas as confederações.
Quem na última ronda esteve no Dragão foi Carlos Forbs, que, precisamente com a camisola número '7', foi o único novo internacional em 2025, o 14.º da era Martinez.
Quenda esteve entre os convocados nos quartos de final com a Dinamarca na Liga das Nações, mas acabou por nunca sair do banco, acontecendo no mesmo com Rodrigo Mora, mas na 'final four' da competição.
O ano de 2025 acabou com o adeus às balizas de Rui Patrício, o guarda-redes mais internacional de sempre por Portugal, com 108 jogos, figura determinante na conquista do Euro2016 e da primeira Liga das Nações.
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