Investimento nos últimos dois meses já vai nos 63,1 milhões e vai subir até ao fecho do mercado. Saída de excedentários é fundamental para financiar reforço do plantel.
O presidente do FC Porto admite chegar aos 100 milhões de euros na aquisição de jogadores até ao fecho do mercado. O CM explica as contas inerentes a esta ambição, apesar das condicionantes financeiras que ainda limitam os dragões.
A venda de Galeno, no último mercado de inverno, permitiu a entrada de aproximadamente 40 milhões nos cofres portistas (depois de descontados os custos do negócio de 50 milhões brutos). Essa verba aliada à receita do Mundial de Clubes (18,5 milhões) deu a liquidez necessária para o FC Porto fechar a época e encarar a nova, mesmo sem o encaixe da Champions.
Esta circunstância permitiu encarar o mercado de transferências numa lógica de saldo (quase) zero. Ou seja, é possível aplicar praticamente tudo o que se ganha em reforços. Uma estratégia que já está a ser aplicada.
O valor líquido encaixado em fevereiro passado com Nico González, pouco mais de 32 milhões (aos 60 milhões brutos foram retirados a comissão do empresário, o mecanismo de solidariedade, as mais-valias do Barcelona e o que faltava pagar aos catalães pela compra do passe), serviu para o FC Porto comprar direitos económicos de jogadores que já estavam no plantel (17 milhões para Samu e 13,3 milhões para Nehuén Pérez).
Depois desses 30,3 milhões gastos em maio, o FC Porto já investiu 32,8 milhões em caras novas. A despesa com Gabri Veiga (15 milhões), Borja Sainz (13,3 milhões), Prpic (4,5 milhões) foi suportada pelas vendas de jogadores que já não integravam o plantel: o Sp. Braga pagou 2,7 milhões por Fran Navarro e Francisco Conceição vai render 30 milhões (2 milhões dos 32 milhões pagos pela Juventus são para antecipar o dinheiro). O extremo tinha até esta sexta-feira para acertar o salário proposto pelos italianos, mas o FC Porto estava confiante que o negócio é garantido.
Assim sendo, para ir além dos 63,1 milhões investidos nos últimos dois meses, o FC Porto terá de vender primeiro para garantir o equilíbrio das contas. Há uma proposta do Paris FC por Otávio de 12 milhões e Gonçalo Borges motivou uma oferta do Botafogo de 10 milhões. O central acredita que ainda se pode impor na equipa portista e o extremo está mais inclinado para o Feyenoord, que só avançou com 8 milhões.
Samuel Portugal, Fábio Cardoso, Romário Baró e André Franco, que já nem estão a trabalhar com o plantel, e Zaidu, Grujic e Vasco Sousa são outros jogadores cujas saídas poderão contribuir para financiar as contratações de um central, um médio e um avançado. Se Iván Jaime e, sobretudo, Pepê forem vendidos, chegar à fasquia dos 100 milhões gastos em jogadores será o mais provável.
Francisco Moura promete "lutar até ao fim"
"Temos o objetivo de no final da época estarmos inseridos em todas as competições e de lutarmos até ao fim", afirmou Francisco Moura. O lateral-esquerdo voltou a lamentar a última época, mas deixou uma garantia: "Ficámos tristes pelo que foi feito, mas não podemos olhar para trás e temos de olhar para a frente."
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