O V. Guimarães criticou Pedro Proença, presidente da Liga, por entender que desrespeitou a "separação de poderes", ao lamentar uma decisão jurídica relativa ao jogo do ‘caso Marega’.
Os vimaranenses receberam com "estranheza" a posição do dirigente ao considerar que decisões como a do Tribunal de Guimarães, que anulou uma multa de 750 euros imposta a um adepto vitoriano pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto por ocultação de identidade, são "incompreensíveis e lamentáveis". "Não havendo da parte de Pedro Proença uma clarificação das suas declarações, cabe ao Vitória concluir que o presidente da Liga desrespeita, com este tipo de intervenções, o princípio da separação de poderes, servindo-se do julgamento de um ato que em si é absolutamente inócuo e comum a todos os estádios e pavilhões e a todos os desportos - quantos autos terá instaurado a APCVD? - para reacender a discussão do 'caso Marega' com referências que não podem deixar de ser entendidas como uma pressão para extrair punições", lê-se no comunicado dos minhotos.
O caso remonta à época passada (16 de fevereiro), quando durante o V.Guimarães-FC Porto (1-2) Marega foi alvo de insultos racistas de adeptos vimaranenses. Os dragões voltam a deslocar-se amanhã (21h00) ao terreno dos minhotos.