A Volta a Itália em bicicleta terminou este domingo com a consagração de dois portugueses. João Almeida ficou em quarto lugar da geral, a melhor classificação de um português na competição, enquanto Rúben Guerreiro foi o ‘rei da montanha’, feito inédito do ciclismo luso nas chamadas grandes Voltas, com duração de três semanas (França, Itália e Espanha).
"Estou muito feliz. Até ao final era preciso lutar e sofrer. Espero um dia voltar a vestir a camisola rosa", disse João Almeida, que durante 15 dias foi líder da competição.
Para Rúben Guerreiro, primeiro na classificação da montanha, a conquista da camisola azul "é uma grande motivação para continuar a evoluir".
Portugueses à parte, o ‘Giro’ foi emotivo até ao último dia. À partida para o contrarrelógio de 15,7 km, o australiano Jai Hindley (Sunweb) era camisola rosa, com décimas de segundo de vantagem sobre o britânico Tao Geoghegan Hart (Ineos). Este ganhou-lhe 39 segundos e acabou por sagrar-se vencedor da prova. A tirada foi ganha pelo italiano Fillipo Ganna (Ineos), com Almeida a fazer o quarto lugar, o que lhe possibilitou subir um posto na geral e ficar igualmente no 4º lugar da competição.
Marcelo e António CostaMarcelo Rebelo de Sousa e António Costa saudaram os dois portugueses pelos feitos no Giro. O presidente da República
diz que ambos "fizeram jus à história do ciclismo nacional, honraram o nome de Portugal".
Já o primeiro-ministro, através de uma nota na rede social Twitter, fala de "um dia histórico, de orgulho para o ciclismo português".