Um fotojornalista qatari morreu no Mundial do Qatar, anunciou este sábado o canal televisivo qatari Al Kass Tvna na rede social Twitter. O anúncio foi feito depois de um outro
jornalista desportivo, americano, ter morrido, esta sexta-feira.
Na publicação, a rede de televisão diz estar de luto pela morte de
Khalid al-Misslam, não adiantando mais pormenores.
A revelação surge depois do anúncio da morte de Grant Wahl, que faleceu enquanto cobria o jogo Argentina-Países Baixos. O jornalista terá, alegadamente, sofrido de "um tipo de dor aguda durante o tempo extra do jogo dos quartos de final". Segundo a agência Reuters, o agente do jornalista, Scanlan, disse ainda que foram realizadas tentativas de reanimação a Wahl, na tribuna de imprensa do Estádio Lusail, antes de ser transportado para o hospital local, onde foi confirmada a morte.
Wahl tinha sido retido em novembro, num ponto de controlo de segurança de um estádio do Campeonato do Mundo, quando tentou entrar com uma camisola arco-íris em apoio à comunidade LGBTQ. Na altura, o jornalista disse que a segurança do Campeonato do Mundo lhe negou a entrada no inicio do jogo dos Estados Unidos contra o País de Gales, no Estádio Ahmad Bin Ali, e pediram-lhe que retirasse a camisola. No Qatar, as relações entre pessoas do mesmo sexo são ilegais.