De volta à escola fora de horas
Nunca a expressão “o exemplo vem sempre de cima” fez tanto sentido. Aos 65 anos, um dos grandes nomes da canção de protesto tem matrícula na universidade – não é tarde para José Mário Branco se licenciar em Linguística.
“Eu ali sentadinho, no meio de miúdos e miúdas dos 18 aos 30 anos. Todos mais novos que os meus filhos – tenho até dois netos que estão no segundo ano da faculdade, como eu. O que é uma experiência espantosa.” No primeiro ano, em 2005/06, teve média de 19,1 valores. “Como foi um choque voltar a estudar, ajudou-me a pagar parte dos livros.” O melhor aluno da Universidade de Lisboa levou um cheque de cerca de 1200 euros – agora arrumados em lombadas nas prateleiras da sala, junto à mesa de trabalho.
Não há idade para voltar a estudar. Tal como José Mário Branco, o decano do Palácio de Belém do pós-25 de Abril, General Ramalho Eanes, sentou-se na universidade – foi o primeiro ex-Presidente da República a fazê-lo.
Nas quatro horas da defesa da tese de doutoramento ‘Sociedade Civil e Poder Político em Portugal’, nervoso, deixou cair o copo de água. Em quatro horas, expunha dez anos de investigação, na tarde de 15 de Novembro de 2006 – a dois meses dos 72 anos, para o júri sentenciar unanimemente: “sobresaliente com laude” (nota máxima).
José Mário fuma cigarrilha. Sentado na poltrona a dar de caras com a luminosidade que entra pelo terraço. Vive em Lisboa, mas é do Porto das suas vivências juvenis – até 1963, quando foi para o exílio em França – que as memórias rodopiam. “Eu não era artista. Ganhava a vida como locutor de rádio.” Fala da sociedade a “preto-e-branco”; do período de 1958 a 63.
Em 59 entrou para o curso de Economia, mas voltou ao liceu para reingressar em Histórico-Filosóficas. Fazia vida de tertúlias poéticas e cirandas pela música; inflamado pela política, foi preso em 62 por estar ligado à tentativa de criar as primeiras associações de estudantes. “Daí ter saltado imediatamente de uma igreja para a outra – da católica para o PCP.”
Exilou-se em França – ainda sem repertório musical. Trabalhava para subsistir e, como os restaurantes universitários serviam barato, matriculou-se em Arquitectura. Aulas nunca.
O Maio de 68 libertou-o para dar voz às primeiras canções. Correu os países onde havia portugueses. E regressou a 30 de Abril de 1974 para ajudar a espalhar a canção de protesto. Poucos anos depois, subiu ao palco como actor. Sem nunca esquecer a política de esquerda.
“Em 2005 estava menos activo na música e na política. E, enquanto falava com a Manuela de Freitas (companheira) ela diz-me para me inscrever na faculdade”, recorda José Mário. “Escolhi Linguística por exclusão dos cursos que sabia que ao fim de duas aulas me ia pegar com os professores. Com esta idade temos convicções. Excluí Direito, História, Ciências Políticas, Psicologia. Até que disse: então e as palavras, o que são?”
Procurou colegas para estudar, para trocar matérias. E acrescenta, orgulhoso, que é sócio da Associação de Estudantes. “Fiz dez cadeiras no primeiro ano. No segundo só fiz cinco. Agora, já estou à pesca porque estou muito ocupado.”
O actor e encenador João Grosso, 49 anos, é colega de curso do cantor – só que, este, na Universidade Nova de Lisboa. “É complicado voltar a estudar, porque é difícil conciliar com o trabalho. Dizia um professor meu, cada vez que saltamos para o palco estamos em constante defesa da tese de doutoramento. O meu trabalho exige concentração, energia, exige passar para um estádio que não é o comum das outras pessoas. E muitas vezes é difícil voltar--mos à terra.”
O eufemismo é de actor, mas serve a tantas profissões.
O ex-Director Artístico do Teatro D. Maria II concentrou no período da manhã as aulas. Levanta-se às 8h00. À tarde, ensaia muitas vezes até depois da meia-noite. Como agora, trabalha a peça de música ‘Noite Antiquíssima’, do compositor Nuno Côrte-Real, retirada de um excerto da poesia homónima de Álvaro de Campos.
Já tinha completado o curso de Formação de Actores, da Escola Superior de Teatro e Cinema, mas a vida lançou-o para este desfio. “Há um exemplo que acho paradigmático. Tenho uma amiga que faz 100 anos em Fevereiro próximo e, há uns quatro ou cinco anos, ela virou-se para mim e disse-me: ‘João, tens que me ensinar a navegar na net, porque eu não quero ser bota de elástico’.”
O próprio actor sentiu que aquele pedido de ajuda era mais que isso. Era um exemplo. Vale a pena pensar nisso quando o resultado é voltar a estudar. “Tenho feito as coisas aos bocadinhos. O tempo não chega para tudo e não tenho o dom da ubiquidade, nem sou nenhum génio. Esta é a quarta matrícula, mas ainda só fiz metade das cadeiras do curso, 15.”
ANA PAULA REIS
Mãe é psicóloga – acredita a ex-apresentadora da RTP e ex-cantora (nos anos 80), Ana Paula Reis, com 45 anos, e o filho mais novo: “tu já és mamã, porque precisas ser psicóloga” – disse-lhe (aos quatro anos) quando a mãe decidiu voltar à universidade, em 1999.
Desta vez a experiência académica seria diferente daquela, aos 20 anos, quando entrou pela primeira vez para o curso de Psicologia, em Coimbra. Tinha pouco dinheiro e começou a trabalhar na RDP Centro até que dois anos depois se mudou para Lisboa. Bateu à porta da RTP e seguiu a vida na capital, já como apresentadora e universitária. No curso não chegou ao final do quinto ano. “Nessa altura conheci o meu marido (Domingos Piedade, actual presidente do Conselho de Administração do Autódromo do Estoril) que me levou com ele para a Alemanha.”
Passou a dedicar a vida à família até que, há oito anos, regressou. “Os miúdos, principalmente o mais velho, sofreram horrores com a escola. E consegui, com as tais psicologias, ultrapassar muita coisa.” Toma-lhe o gosto e decide (re)ingressar na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação para fazer as cadeiras finais do canudo. “Fiz em dois anos o que podia ter feito em um. Mas não me descuidei das minhas rotinas familiares.”
Estagiou numa escola e depois abriu o Núcleo de Psicologia do Estoril (NUPE). O regresso à televisão, primeiro com a TVI e agora na SIC Mulher, deu-se por via da formação superior, como especialista.
RICARDO SÁ PINTO
Os futebolistas têm um vazio. O de ficar sem profissão. Aconteceu a Ricardo Sá Pinto, ex-jogador do Sporting, Salgueiros, Real Sociedad (Espanha) e Standard de Liège (Bélgica). Foram 27 anos de carreira, terminada aos 35.
Está a frequentar o curso de Mestrado Executivo de Marketing Desportivo, em Lisboa no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa). Por lá passaram outros dois ex-jogadores e, agora, directores desportivos do Sporting e do Benfica, Pedro Barbosa e Rui Águas, respectivamente.
“Tenho a noção exacta das exigências que alguns cargos, em empresas ou no mundo desportivo, obrigam. Como tal, temos que ter alguma preparação académica para poder corresponder.”
Sá Pinto desdobra-se entre aulas, a partir das 18h30, e vida particular: “o acompanhamento diário das minhas filhas e da minha mulher; também algumas obrigações em termos de solidariedade, as causas, devido à imagem e ao estatuto que adquirimos; e o estar atento a investimentos particulares.”
Quando a carreira futebolística se tornou profissional, não pôde ingressar na universidade. Completou o secundário. “Estou a pensar até em seguir um curso académico, nos próximos anos. Talvez Gestão. Logicamente que me serve, se optar pela área empresarial, se quiser ter um negócio dentro da restauração, hoteleiro. Ou então Motricidade Humana ou Educação Física.”
Mesmo já depois de ter assumido o lugar de director de Relações Externas do FC Porto, Vítor Baía inscreveu-se na licenciatura em Gestão Desportiva. “Só tenho a ganhar com isso, faz parte da minha evolução natural e do meu crescimento a outros níveis”, disse ao ‘O Jogo’.
Aos 38 anos, o jogador joga à defesa para melhor atacar. “É um curso que me pode ser bastante útil, como outros que também penso vir a tirar, mais direccionado para o futebol, para o dirigismo futebolístico.”
Sempre presente na vida do ex-presidente do Benfica, Manuel Damásio, está a sua mulher. E foi com o apoio incondicional dele que Margarida Prieto decidiu, aos 50 anos, começar a tirar a licenciatura em História de Arte e Património, da Faculdade de Letras (Lisboa). “Pensava, há muitos anos, que quando os meus filhotes entrassem para a escola eu o iria fazer, mas as circunstâncias da vida não mo permitiram...” Mal sabia que, enquanto vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, os seus alunos da Universidade Sénior, de 70 e 80 anos, seriam o exemplo para retomar o velho sonho.
“É claro que requereu mais esforço e mais trabalho, mas o prazer de assistir a aulas de duas horas e não sentir o tempo passar foi uma enorme mais-valia.”
Margarida Prieto relacionou-se com “jovens colegas”, alguns da idade dos filhos, a “quem dava conselhos” e com os quais se sentia bem. Terminou a licenciatura, com média de 15 valores, e agora está a fazer o mestrado em Gestão de Mercados de Arte. “É uma nova experiência.”
MANUEL CARVALHO DA SILVA
Aproximava-se dos 45 anos. A reflexão aumentou. Era a oportunidade que agarrava ou deixava esvair-se. Manuel Carvalho da Silva, nascido no Minho, trabalhava desde miúdo – mesmo que com a família. Foi operário e só quando retornou da Guerra Colonial fez uma formação na área da organização do trabalho. Em 1986 ascende a (e permanece) secretário-geral da CGTP.
“Nunca pensei no curso em termos de perspectivas profissionais”, diz. Queria ir mais longe no seu aprendizado; consolidar conhecimentos. “Quando chegou a altura de optar por um curso, nas várias hipóteses que se colocaram, decidi-me pela Sociologia.”
Para trás ficou a ideia de se licenciar em Economia, ou numa área industrial. Por isso, quis ir para o ISCTE. O currículo do curso permitia escolher cadeiras de opção ligadas a estas áreas de interesse.
“Na prova de acesso fui obrigado a fazer Matemática. Não dava Matemática há 27 anos.” Só com esforço e algumas explicações retomou uma disciplina que até gostava, quando fez a escola industrial. “Quando entrei (em 1995) consegui, com facilidade e gosto, elevar o patamar de exigências comigo mesmo. E fui neste jogo.” Mas como conseguiu gerir uma central sindical ao mesmo tempo que estudava? “É possível, quando se quer e se tem um mínimo de condições. Hoje a precariedade de trabalho limita muitos jovens e menos jovens nas possibilidades de organizarem a continuidade de formação.”
Determinado, Carvalho da Silva seguiu a sua própria metodologia de estudo: organização. No quarto ano da licenciatura foi o melhor aluno.
“Um conjunto de três ou quatro professores meus amigos – alguns deles do ISCTE – é que me desafiaram a trabalhar uma candidatura para o doutoramento. E depois de 2000 dediquei um ano e meio a estruturá-la. Nessa altura candidatou-se a uma bolsa da Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT), e explicou que não ia abdicar na sua actividade sindical e, mais, que iria usá-la como recurso para a investigação.
Assim o fez em ‘Centralidade do Trabalho e Acção Colectiva – Sindicalismo em Tempo de Globalização’, a tese que conquistou nota máxima. A família foi a mais sacrificada. “Neste período, entre 1995 e 2007, surgiram grandes mudanças. Separei-me da minha primeira mulher. Fiz um segundo casamento. Tive uma filha – já a caminho dos cinco anos. A família sofreu mas, ao mesmo tempo, foi um grande apoio.”
São os exemplos que a voz popular sabiamente reconhece. Mas não se vencem etapas da vida sem sacrifício. Todos reconhecem esta máxima final.
GENERAL RAMALHO EANES
“Somos capazes de fazer melhor.” Esta foi uma das frases que marcaram o final da defesa da tese de doutoramento, ‘Sociedade Civil e Poder Político em Portugal’, do General Ramalho Eanes. Gostaria que comentasse – com base na sua observação ao longo dos anos, após o 25 de Abril, – os momentos-chave que fizeram a viragem civil e política em Portugal, mas que foram pouco ousados.
Os equívocos, contradições, arbitrariedades e ineficácia da revolução cedo cansaram o Povo Português e o reconduziram à sua passividade tradicional.
No palco político de então, só os partidos políticos eram actores estratégicos com consistência.
A própria descolonização, por culpa conjunta das elites militar e política, passou ao lado da consciência cidadã dos Portugueses.
Ao desperdiçar as oportunidades de disponibilidade social para as reformas necessárias, que a queda do regime e a criação da nova situação ofereciam, falhou a liderança no encontro com o futuro.
Importava e importará, pois, dotar Portugal de um sugestivo projecto de vida em comum, que todos mobilize para as reformas indispensáveis, que todos leve a aceitar os inevitáveis custos, na fundada esperança de um futuro de acrescido benefício material para todos, presentes e vindouros.
O General Ramalho Eanes fez o que nenhum ex-Presidente da República ousou, decidiu voltar a estudar; Porquê?
- Porque entendo que a vida, tanto dos homens como das sociedades, só é aventura permanente quando permanentes são os desafios, entre os quais se contam o de aprender.
E também porque pretendi levar aos mais jovens o conhecimento de determinada época e a minha apreciação desse período, para que possam reflectir sobre a sua tradição, estruturas e ideias concomitantes, de forma a melhor se poderem empenhar em transformações reformadoras oportunas, ajustadas e mobilizadoras.
- Qual a razão para ter optado por esta Universidade em Espanha, criada por um fundador do Opus Dei, São Josemaria Escrivá?
- Elegi a Universidade de Navarra, primeiro, pela sua imagem pública – de empenhada investigação e ambição académica, mas visando a humanização e a individualização social e historicamente responsável.
Depois, por oferecer um Curso de “Filosofia de Acção Directiva”, de governo de organizações, visando o grande propósito do crescimento da consciência e responsabilidade da governação através de estudos filosóficos e culturais, não só teoricamente mas, também, através do estudo de casos. Finalmente, pela manifesta disponibilidade da AESE - Escola de Direcção de Negócios (em Portugal) em propiciar condições, e sistemático apoio e estímulo.
- O facto de ter tido uma participação directa na construção da democracia no País, e ter acesso a documentos únicos, contribuíram para que tomasse a opção de fazer o doutoramento?
- Propus-me relatar os factos vividos, não com uma intenção historiográfica – ainda que sejam históricos os factos que na tese se relatam –, mas, sim, de reflexão sobre o governo e a sociedade, e de reflexão sobre as causas profundas da situação política que é necessário descobrir para levar a cabo, responsavelmente, a tarefa do governo, como um trabalho sério ao serviço da sociedade, da cidadania.
- O que mudou depois de ter concluído a sua tese?
- Se herdeiros somos de uma ancestral construção civilizacional e cultural, responsáveis não poderemos deixar de ser, não só pelo que recebemos, mas, também, pelo que vamos legar às gerações vindouras.
Para mim, títulos e graus são acessórios e instrumentais. A reflexão que fiz, os conhecimentos que adquiri e que, através da tese, procurei partilhar, constituem resposta à minha responsabilidade social objectiva.
Continuo, naturalmente, a participar na vida cívica, nomeadamente através de vários congressos, conferências e textos que me são solicitados.
- A sua família esteve presente no dia da defesa da tese. Presumo que o apoio que teve dos seus familiares, durante a investigação, foi muito importante, mas até que ponto?
- O apoio fundamental que tive foi da minha mulher. Foi ela quem me apoiou, sempre, de forma inteligente, em todas as horas, para que eu levasse a bom termo este trabalho que ela entendia ser uma contribuição que eu devia dar ao meu País e aos meus irmãos Portugueses.
Será hoje, a base familiar, o mais importante na sociedade civil para concretizarmos a nossa verdadeira capacidade de sermos “capazes de fazer melhor”?
Numa conferência recente, Rafael Alvira alertou para o facto de que “A família está em perigo e deve ser salva". O processo de individualização, característico dos últimos dois séculos, fez com que a sociedade se fosse organizando mais a partir do indivíduo e não tanto a partir da realidade dos vínculos, e, em concreto, dos vínculos familiares.
A família – a família estruturada e perene – é a escola de todas as escolas. Escola de estruturação da personalidade (a dimensão de interioridade tem início na família, onde o ser humano pode experimentar e exteriorizar), de educação (na família tanto se dá "acolhimento como exigência"); escola, também, de economia e gestão (de aprendizagem positiva, segundo Pérez López).
Sem a existência da família autêntica, da família que estrutura, acolhe e exige, difícil é, como refere, sermos “capazes de fazer melhor”.
370 mil alunos frequentam cursos superiores em Portugal. Só na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público em 2007 foram colocados 41 938 estudantes.
11106 inscritos em cursos de Mestrado em 2003, de acordo com os dados mais recentes do Observatório da Ciência e do Ensino Superior que avaliou a evolução registada entre 1997 e aquele ano.
1337 dos alunos inscritos tinham 40 anos ou mais (representando 12 % do universo). Na análise da distribuição por sexo, as mulheres estão em maioria em todas as faixas etárias.
1100 é o número médio de doutoramentos realizados anualmente. A maioria dos cursos são realizados entre os 30 e os 34 anos, mas em 2003 o número de inscritos com 40 anos ou mais atingia já os 1673.
TRABALHADOR-ESTUDANTE E A LEI
Trabalhador-estudante é “todo aquele que presta uma actividade sob autoridade e direcção de outrem e que frequenta qualquer nível de educação escolar, incluindo cursos de pós-graduação, em instituição de ensino”, segundo um documento da Inspecção-Geral do Trabalho.
O estudante deve apresentar ao seu empregador um horário escolar e comprovar, no final de cada ano lectivo, o aproveitamento. Ao estabelecimento de ensino, deve apresentar um documento comprovativo da sua qualidade de trabalhador, passado pelo empregador – ou comprovativo de trabalhador por conta própria.
Entre outros parâmetros, “as empresas devem elaborar horários de trabalho específicos para os trabalhadores-estudantes”, flexíveis com o horário escolar. Há regimes de dispensa de serviço até seis horas semanais, sem perdas de direitos, e de justificação de faltas para prestação de provas de avaliação.
Esta informação não dispensa a leitura do artigo 17.º da Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho. Dos artigos 79.º a 85.º do Código do Trabalho e artigos 147.º a 156.º do Regulamento daquele Código, aprovado pela Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho.
JOSÉ MÁRIO BRANCO
Idade: 65 anos
Profissão: músico, cantor de intervenção, produtor. Está a frequentar a licenciatura em Linguística. No primeiro ano foi o melhor aluno do curso.
RICARDO SÁ PINTO
Idade: 35 anos
Profissão: ex-futebolista. Frequenta o curso de Mestrado Executivo de Marketing Desportivo
ANTÓNIO RAMALHO EANES
Idade: 72 anos
Profissão: General do Exército, foi o primeiro Chefe de Estado após o 25 de Abril. Concluiu no ano passado o doutoramento
CARVALHO DA SILVA
Idade: 59 anos
Profissão: Secretário-Geral da central sindical CGTP, entre 1995 e 2007 licenciou-se e doutorou-se.
ANA PAULA REIS
Idade: 45 anos
Profissão: Psicóloga, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Estoril. Foi cantora, apresentadora da RTP nos anos 80 e Miss Portugal.
JOÃO GROSSO
Idade: 49 anos
Profissão: Actor, encenador e professor de teatro, está a licenciar-se em Linguística.
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