Rui Reininho: “Ficava amigo de Ricky Martin...”

Caso o cantor lhe aparecesse à frente a “contorcer-se ao som de ‘Popless’”. Neste teste, Reininho diz ainda que a economia nacional está como os filmes de Oliveira – um desconforto interminável

13 de fevereiro de 2011 às 00:00
Rui Reininho: “Ficava amigo de Ricky Martin...” Foto: Direitos reservados
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Tem 55 anos e é músico Há mais de três décadas. Rui Reininho cantou ‘Dunas’, ‘Efectivamente’, ‘Pronúncia do Norte’ e ‘Morte ao Sol’, entre outros hinos dos GNR que marcaram uma geração. Formado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, Reininho diz que já ligou o "descomplicador há muito tempo".

Reininho fala da vida, da carreira e das pessoas com a bonomia e sagacidade de quem já viu e viveu o suficiente para não ter que ponderar cada palavra que diz. Esta frase é dele: "Às vezes, não tenho paciência para esta obrigaçãozinha pós-moderna de ter de ver tudo: escultura, pintura, música, cinema. É muito cansativo ter de ser moderninho, estar actualizado, informado. Primeiro um homem ter de ser bem formado e amigo dos seus amigos. Civilização antes da cultura".

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Neste Teste Americano diz preferir a sua companhia a triplicar do que embarcar com estrelas notórias ou gente de mérito.

A resposta escolhida surge a sublinhado

- Então diga lá quantas vezes teria de nascer para ser mais honesto do que Cavaco Silva?

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a) Nenhuma. Também tive boas acções

b) Não faço a mínima ideia, talvez umas 17 vezes – ou menos

c) Mas pode nascer-se duas vezes – mesmo?

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- A frase é sua: "Não fico amigo de todas as pessoas que me aparecem à frente. Já tenho amigos que cheguem". Mas abria uma excepção se lhe aparecesse pela frente…

a) O Brian Ferry (Roxy Music) a trautear ‘Dunas’

b) O Ricky Martin a contorcer-se ao som de ‘Popless’

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c) A Norah Jones a pedir-lhe ajuda criativa

- E a cidade do Porto, como a vê neste momento?

a) Um milhafre ferido na asa

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b) A reserva criativa da Nação c) Os mesmos cromos de sempre

d) Outra hipótese: O parque das nações

- Como classifica a situação económica portuguesa?

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a) Tristonha e amargurada, como as baladas do João Pedro Pais

b) Complexa e soturna, como a pintura de Paula Rego

c) Um desconforto interminável, como certos filmes do Oliveira

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- Já escreveram de si: "Um dandy decadente, narcisista e pedante". Em qual destas definições se revê?

a) Um dandy sem paciência para tolices, foleirices e modernices

b) Um dandy cool, inquieto e descomplicado

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c) Um dandy impaciente, pertinente, efectivamente

d) Outra hipótese: Outras hipóteses, por favor!

- Outra frase sua: "Fico embasbacado com coisas muito pueris: uma florzinha, um sorrisinho, uma gotinha de água, uma teiazinha de aranha…" É correcto supor que também fica embasbacado com…

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a) … um corpinho feminino rijinho e bem feitinho

b) … um Marques Mendes, um Messi, um João Moutinho

c) … um porquinho a andar de bicicleta

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d) Outra hipótese: Mais um ‘Hulkzão’ [alusão ao futebolista Hulk]

- Se pudesse passar um fim-de-semana com três celebridades contemporâneas, quais destas escolhia?

a) Siza Vieira, Pedro Abrunhosa e Pinto da Costa

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b) Dita von Teese, Madonna e Annie Lennox

c) Leonard Cohen, Bono e Peter Gabriel

d) Outra hipótese: Só, só e só

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- Em qual destes artistas gostava de encontrar inspiração para o próximo projecto?

a) Andy Warhol, pelo talento que teve para se rodear de pessoas extraordinárias

b) Alves dos Reis, pela ousadia de ter criado o seu próprio Banco de Portugal

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c) Mário Soares, pela piada de incluir as Seychelles no roteiro de uma viagem presidencial

- Olhe para trás e lembre-se de coisas que acabaram. Destas três, qual sente mais falta?

a) A prosa traquina do semanário ‘Independente’

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b) O espírito dos anos oitenta

c) O Carlos Cruz a apresentar o ‘1-2-3’

- Qual destas frases resume melhor o ‘tuga’ que habita cada cidadão português?

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a) "Bardamerda pr’ó fascista!", almirante Pinheiro de Azevedo, antigo primeiro-ministro e candidato a Presidente da República

b) "Um escudo é um escudo", Vale e Azevedo, antigo presidente do Benfica

c) "É porreiro, pá!", José Sócrates para Durão Barroso na cerimónia do Tratado de Lisboa

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