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Artigo exclusivo

O que podemos esperar das redes sociais do futuro?

A inteligência artificial, que todos os dias pula e avança a um ritmo frenético, vai influenciar e muito o ‘Facebook’ dos próximos tempos. Os nossos ‘amigos’ digitais vão ser mais robôs do que humanos... sem nós darmos por isso.

01 de dezembro de 2024 às 01:30

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Miquela, criada em 2016, é uma influenciadora virtual que já trabalhou para Calvin Klein, Balmain, Chanel, Apple e posou ao lado de celebridades. Foi escolhida pela revista ‘Time’ em 2018 como uma das personalidades mais influentes da Internet
Miquela, criada em 2016, é uma influenciadora virtual que já trabalhou para Calvin Klein, Balmain, Chanel, Apple e posou ao lado de celebridades. Foi escolhida pela revista ‘Time’ em 2018 como uma das personalidades mais influentes da Internet direitos reservados
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"Vão ser criados 100 vídeos em meia hora. Vamos ter lixo digital”, alerta especialista Getty Images/iStockphoto
Donald Trump usou redes para a sua agenda política. O futuro será cada vez mais assim
Donald Trump usou redes para a sua agenda política. O futuro será cada vez mais assim NurPhoto/Getty Images
Mark Zuckerberg criou, com colegas da universidade, a rede social Facebook há 20 anos
Mark Zuckerberg criou, com colegas da universidade, a rede social Facebook há 20 anos Manuel Orbegozo/reuters
Andrew Weinreich inventou a primeira rede social, corria o ano 1996. chamava-se ‘six degrees’ (seis graus) e só não teve mais sucesso porque a internet ainda não estava democratizada
Andrew Weinreich inventou a primeira rede social, corria o ano 1996. chamava-se ‘six degrees’ (seis graus) e só não teve mais sucesso porque a internet ainda não estava democratizada direitos reservados
À direita, uma mulher, humana. À esquerda o seu avatar. Em breve todos teremos os nossos
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Chamava-se ’Six Degrees’ (assim batizada por causa da teoria de que estamos sempre a seis amizades de alguém) e foi a primeira rede social a nascer na Internet, corria o ano 1996. Foi criada por Andrew Weinreich e apresentava recursos inovadores para a época, como perfil do utilizador, lista de amigos, informações sobre escolaridade, coisas que hoje nos fazem revirar os olhos de tão banais que são. Chegou a reunir 3,5 milhões de membros, mas devido à falta de popularidade da Internet nesse período – lembre-se que nos anos 90 a Internet ainda estava longe de entrar em todas as casas e de ser indispensável como mais tarde se tornaria –, bem como à falta de suporte para conteúdos audiovisuais, não resistiu. Depois desta, muitas outras se seguiram: Friendster (2002), MySpace (2002), LinkedIn (2003), Orkut (2004, aquela que marcou o ‘boom’ das redes sociais ainda neste início de século), Facebook (2004), Twitter (2006), WhatsApp (2009), Instagram (2010), TikTok (2014) e, mais recentemente (2023), o Threads, criada com o objetivo de aproveitar uma fase turbulenta do Twitter, que viria a ser rebatizado X por Elon Musk.

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