Tinha oito anos quando o mestre David Ribeiro Telles lhe guiou as primeiras cavalgadas. Hoje, aos 24 anos, Ana Batista já lidou e matou vários toiros, e tem seduzido as praças por onde passa. Esta rapariga vai longe.
Nesta temporada, tem quase seis dezenas de corridas a encherem-lhe a agenda. Ana Batista, 24 anos, é profissional desde os 18 mas apaixonou-se pelos toiros muito cedo. Hoje, é uma das duas únicas mulheres que cirulam num meio dominado pelos homens.
Ainda assim, a jovem toureira diz que não é discriminada e garante que, nas praças, a feminilidade acaba por ser um trunfo.
Magazine Domingo - Como começou e quando sentiu o primeiro apelo para a tauromaquia?
Ana Batista - Foi talvez aos oito anos, quando comecei a treinar na Quita da Torrinha, da família Ribeiro Telles. Via-os todos os dias a treinarem para o toureio a cavalo e foi aí que começou a nascer o gosto pela tauromaquia.
Já montava em casa porque o meu pai tinha cavalos. Um dia o mestre David Ribeiro Telles foi à minha quinta, gostou muito de me ver montar e convidou-me para ir a casa dele, dizendo que tinha muito prazer em ensinar-me.
MD - Era uma criança corajosa?
AB - Não. Era muito medricas. (risos)
MD - Que idade tinha quando assistiu à primeira corrida?
AB - Talvez desde os meus seis anos que ia a quase todas as praças de toiros com os meus pais.
AB - Sim, 12 irmãos do primeiro casamento do meu pai. Todos bem mais velhos do que eu.
MD - A sua família acompanha-a às touradas?
AB - Sim, alguns dos meus irmãos e dos meus sobrinhos.
MD - Quem foram os responsáveis pela sua aprendisagem nos touros?
AB - Tenho que agradecer a muitas pessoas, a começar pelo mestre David Ribeiro Telles. Depois, o Doutor Brito Pais, o engenheiro Cortesão, o Humberto, o Siopa, o Paulo Cabaço e, neste momento, o meu mestre é o Orlando. Mas quem me marcou mais foi o mestre David, ensinou-me o principal.
MD - Tem heróis no meio tauromáquico?
AB - É complicado dizer qual é o meu predilecto. Admiro todos, apesar dos estilos diferentes. Gosto do Joaquim Bastinhas, do António Ribeiro Telles, do Pedro Salvador… Mas há um que se distingue de todos, o João Moura. É o número um e o que tem mais anos de alternativa.
MD - O que mais aprecia na sua profissão?
AB - Os cavalos. Tourear acabou por vir por acréscimo.
MD - Alguma vez sentiu receio?
AB - Todos temos medo. Mas quando vamos lá para dentro a responsabilidade é tão grande… Pesa muito mais a responsabilidade com o público do que com o touro. E vamos concentrados em fazer o nosso trabalho, em conseguir entender o touro e os cavalos. Acabamos por esquecer um bocadinho o medo.
MD - E sustos, muitos? Qual foi o maior?
AB - Sustos?… (risos) Muitos! Mas o maior de todos foi talvez em 1997, quando andava no Quarteto das Amazonas. Estava a tourear a duo e, na altura em que ia para entrar a matar - em Espanha tínhamos que matar - houve um bandarilheiro que não percebeu e saltou. No momento em que ele saltou, o touro virou-se e chocou comigo. Fiquei inconsciente porque saí a voar. Ainda por cima tinha na mão o rojão (ferro) de morte que, na altura, ficou por baixo de mim. Se não fosse a protecção tinha ficado cortada.
MD - Qual é a sensação de matar um touro?
AB - Ultimamente não tenho morto. Já há muito tempo que não toureio em Espanha, no tempo do Quarteto das Amazonas é que toureava muito. Mas quanto à sensação… bem, nós não pensamos na morte do touro, o público quer que ele morra depressa, que sofra o menos possível. Por isso temos que nos concentrar ao máximo em pôr o rojão de morte no sítio certo [no cachaço do touro]. Não queremos ver o touro sofrer e se, sem querer, o pomos a sofrer é uma grande “bronca”.
MD - Quando sentiu, pela primeira vez, que era uma cavaleira profissional?
AB - Foi na altura do Quarteto das Amazonas, quando fiz um contrato para um calendário de 18 corridas. Ia fazer 18 anos e todos achavam que eu não ia conseguir. Quando os espanhóis me contrataram não pensavam que eu fosse tão miúda e ficaram admirados. Mas as coisas correram muito bem e não foram só essas corridas. Acabaram por ser 50! Foi realmente muito difícil. Às vezes tínhamos cinco corridas seguidas e mil e tal quilómetros a percorrer entre as praças. Depois tínhamos que dormir no carro, com 40 graus. Era mesmo muito cansativo.
MD - Como é que se sente por ser uma das duas únicas mulheres na tauromaquia portuguesa? [Sónia Matias é a outra toureira] Há rivalidades?
AB - Não temos que ver as coisas em termos de rivalidades. Não vou só competir com a Sónia, vou competir com os homens, e aí é igual. Infelizmente, para já, somos só as duas. Fala-se que vamos ter mais uma portuguesa, uma tal de Susana. Nunca a vi tourear, mas parece que se vai estrear brevemente.
MD - Tem orgulho em ser toureira e mulher?
AB - Não me sinto única por ser mulher. Acho que não se distingue as coisas assim. Tenho uma profissão como qualquer outra.
MD - Sempre sentiu respeito pelo facto de ser mulher ou houve alturas em que se sentiu discriminada?
AB - Em relação ao meus colegas, posso dizer que sempre me trataram com muito respeito. São todos muito cavalheiros, muito simpáticos e só tenho grandes amizades neste meio. Claro que tive dificuldades. Mas não foi por ser mulher, penso que foi mais por ser jovem.
MD - Quais as principais dificuldades deste meio?
AB - O Quarteto abriu-me muito as portas. O facto de sermos mais, tornava tudo mais fácil. Mas este é um mundo muito complicado, além de ser muito dispendioso. Para mostrarmos o nosso valor temos que tourear e o investimento é grande. Agora há o hábito de os pais pagarem para os filhos aparecerem. Eu nunca quis isso.
MD - E vantagens, há?
AB - As mulheres levam muitas pessoas à praça. Porque é um cartel diferente do que as pessoas estão habituadas. Duas meninas, dois homens, quem ganhará? O mano a mano entre elas...
A sua vida pessoal alguma vez saiu lesada por causa da profissão?
Tento fazer uma vida normal. Mas na temporada [das touradas, no Verão] não posso tirar férias, não posso acompanhar as minhas amigas, tenho que dedicar todo o meu tempo a isto. Agora estive um momento parada [nos estudos] para me dedicar à tauromaquia a 100% e estou a pensar em voltar para o ano, para a universidade.
MD - O que gostava de estudar?
AB - O que eu gostava mesmo era veterinária. Mas vou ter que abdicar de muito tempo e vai ser muito difícil.
MD - Como se prepara para as corridas?
AB - Não gosto de dormir antes de uma corrida, tomo um banho para relaxar, visto-me com calma…
MD - Qual a corrida em que mais gostou de participar?
AB - Foi a corrida do Campo Pequeno [Lisboa], com touros da Quinta da Foz. Foi uma grande polémica. Os touros estavam muito grandes, as pessoas todas comentavam e até saiu nos jornais uma notícia que dizia algo do género: “Como é que um pai pode deixar uma miúda tourear touros tão grandes?”. Tinha 16 anos e toda a gente questionava se eu ia conseguir.
MD - Quantos quilos pesavam os touros?
AB - Quinhentos e cinquenta quilos. Mas, apesar de tudo, acabou por correr bem. No dia anterior tinha estado a treinar na praça de touros de Salvaterra de Magos e o piso estava muito rijo. No outro dia, quando cheguei à cocheira, os cavalos estavam todos coxos e pensei: Estou feita! Só me restava um cavalo. Estava muito nervosa, a corrida era importantíssima, a responsabilidade enorme… No final, até consegui o Troféu [Revelação] atribuído pela Associação Portuguesa de Tauromaquia.
MD - O que é que representam os troféus para si?
AB - Todos os prémios são importantes. Os da temporada passada também foram, sobretudo porque foi o ano da minha alternativa.
MD - Explique-nos um pouco como é que isso funciona.
AB - Eu já era considerada profissional em Espanha por ser rejeonadora de touros e isso, em Portugal, dá equivalência ao título profissional (por isso podia actuar com profissionais). Mas cá, se não tivermos a alternativa, não somos considerados profissionais. A alternativa é um ritual muito bonito e eu concretizei-o em Coruche, em 2000. O meu padrinho foi o Joaquim Bastinhas e a madrinha a Conchita Cintrón.
MD - O que pensa sobre a atitude de Pedrito de Portugal quando, o ano passado, no Montijo, matou o touro no final da lide?
AB - Fiquei muito surpreendida com a atitude do Pedrito. Mas sou a favor da liberdade. A corrida à portuguesa é muito importante, temos os forcados, os campinos… Em Espanha, os touros de morte levam uns ferros compridos para sangrarem, diferentes dos nossos, e que servem para morrerem mais facilmente. Nós cá não temos isso. Um campino, no final da corrida à portuguesa, recolhe o touro e isso é uma coisa lindíssima. Se houvesse a corrida de morte isso não tinha lógica. Mas podia haver, uma vez por outra, corridas de morte em certas terras, não digo em todas. Por exemplo, na Moita há muitos aficionados de corridas de morte. Já em Salvaterra de Magos não teria lógica porque as pessoas daqui gostam muito da corrida à portuguesa. Mas do que eu sou completamente a favor é de que os touros sejam mortos logo a seguir à corrida.
MD - O regime de excepção para Barrancos deveria ser alargado a outras praças?
AB - Em Barrancos concordo plenamente. Mas era “giro” fazerem o mesmo na praça da Moita e noutras onde existam muitos aficionados. Há muitos portugueses que só gostam de toureio a pé e que saem de Portugal para irem a Espanha ver essas corridas. Alguns já nem sequer vêem touradas em Portugal.
Se lhe pedissem para matar um touro em Barrancos ou em
MD - Espanha, fá-lo-ia agora?
AB - Tinha que fazer. Em Espanha, quando toureamos temos mesmo que matar, senão os espanhóis matam-nos a nós… (risos)
MD - Gosta mais da corrida à portuguesa ou à espanhola?
AB - Gosto mais da corrida à portuguesa, é mais bonita. Em Espanha chegamos ao momento da morte do touro e, se não o matarmos bem, os espanhóis ficam muito tristes e esquecem-se da nossa actuação. A morte do touro tira-nos muito da lide. Cá é diferente, temos os forcados, os campinos, a nossa festa é muito bonita!
MD - Fale-me das suas sortes preferidas…
AB - Gosto de todas. Sou a favor do toureio frontal, que vai recto com o touro. Depois há o câmbio, que é uma espécie de engano que se faz com o touro. Alguns aficionados dizem que não tem tanto valor, mas também é difícil.
MD - Tem um cavalo de eleição?
AB - Sim, o meu cavalo castanho, lusitano, o Jaguar. Quando o vi ele era ainda um poldro e nem sequer tinha nenhuma intenção de o comprar. Mas quando o montei disse logo: “Este cavalo vai ser bom!”. Toda a gente lhe chamava uma pileca, que é o que se diz quando eles são fracos. Mas havia qualquer coisa de que eu gostava. Mais tarde falaram-me que ele estava à venda e fui vê-lo. O meu pai detestou, toda a gente detestava, mas tive de o comprar à força.
MD - Quanto pode custar um cavalo?
AB - Depende, chegam a pedir 15 mil contos. Mas este meu cavalo não o vendia por dinheiro nenhum, é único.
A Mulher por trás da Toureira
MD - É fácil namorar com uma rapariga como você?
AB - Não é fácil. Porque temos pouco tempo para estar juntos. No Verão saio tarde e torna-se muito difícil.
MD - À semelhança da vida profissional, na vida pessoal é destemida?
AB - Não sou tanto. (risos)
MD - Quer casar e ter filhos?
AB - Sim, quero ter uma vida normalíssima e conciliar as duas coisas.
MD - Pensa que um homem aceitará com facilidade a sua vida?
AB - Não vai ser fácil. Não só pelo que faço ou por viver num meio de homens, mas por ser uma profissão à qual dedico muito tempo e que me obriga a estar sempre fora de casa. Se for um homem que me acompanhe e que goste ou faça parte deste meio, torna-se mais fácil.
MD - Se um dia tivesse que optar entre a vida profissional e a pessoal, o que faria?
AB - É complicado. (risos) Mas acho que escolhia a profissional.
MD - Que sonho tem por concretizar?
AB - Tirar o curso.
Nome: Ana Cristina Marramaque Batista
Naturalidade: Lisboa
Estado Civil: Solteira
Viagem que ainda não fez: México
Primeiro emprego/ordenado: 300 mil pesetas, numa corrida, em França
Música: Céline Dion
Filme: Pearl Harbor
Restaurante: A Casinha, em Salvaterra de Magos
Maior defeito: Teimosia
Virtude: Sinceridade em exagero
O que mais admira nas pessoas: Sinceridade
O que não suporta: Cinismo
O que levaria para uma ilha deserta: o namorado e o cavalo castanho, o Jaguar
Prato que odeia: Peixe cosido
Máxima de vida: Uma corrida de cada vez
Ambição: Conseguir os objectivos profissionais, ter sucesso e correr tudo bem
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