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Artigo exclusivo

A pneumónica matou mais que a Grande Guerra

Portugal foi um dos países com maior percentagem de mortos: 100 mil. Em 1918/1919, a Gripe Espanhola foi um inimigo inesperado e terrível.

08 de março de 2020 às 01:30

A ‘ignota doença’, como alguns chamavam à Pneumónica ou Gripe Espanhola, varreu o Planeta em três vagas sucessivas, entre as primaveras de 1918 e de 1919, com a segunda onda a ser a mais mortífera e o pico de óbitos a registar-se em outubro e novembro. Tema mais estudado nas últimas décadas – antes, a historiografia incidiu na Guerra de 1914-1918, na Revolução Russa de 1917 ou no redesenho do mapa europeu na Conferência de Versalhes de 1919 –, os atuais cálculos sobre a mortalidade desta pandemia em todo o Mundo "variam entre 40 milhões e mais de 100 milhões", afirma Helena da Silva, uma das coordenadoras do livro ‘Centenário da Gripe Pneumónica – A Pandemia em Retrospetiva – Portugal 1918-1919’ (editado em novembro). Ora, na Grande Guerra, somando combatentes e civis, morreram ‘apenas’ 18,5 milhões – e, na II Guerra Mundial, cerca de 73 milhões.

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