O cupão da última página que dá acesso ao jornal por um 1€ de segunda a quinta-feira, iniciativa que começou com o lançamento do novo projeto gráfico, vai manter-se. Uma forma de assinalar o enorme sucesso junto dos leitores do novo ‘
CM’, na ordem dos 15% ao nível nacional, em variação homóloga, desde o arranque da nova imagem, a 9 de janeiro, até finais do mês.
A região que registou uma subida mais significativa foi o Norte, com um aumento de 28% nos jornais vendidos. Segue-se o Centro (14%), Lisboa e Vale do Tejo (12%) e o Sul (11%). Particularmente significativo o aumento no Porto, na ordem dos 38%, bem como Aveiro e Braga (25% cada). O aumento do tamanho da letra, uma melhor arrumação das notícias e um forte investimento na área da investigação permitiu ao maior jornal do País reforçar a liderança.
"O papel ainda tem muito para dar"Jornalista desde 1987 e cara bem conhecida das televisões, José Carlos Castro está na
CMTV desde a fundação, em 2013. "Sempre fui um fiel leitor do ‘
CM’, mesmo antes de integrar a equipa. Por outro lado, o trabalho jornalístico e de investigação do jornal reflete-se naquilo que as redações de televisão produzem, ou seja, por todos os locais por onde passei, o ‘
CM’ é de leitura obrigatória", refere o jornalista, que acompanhou a par e passo a reformulação gráfica do jornal. "O êxito da remodelação gráfica e o crescimento das vendas mostram que o papel ainda tem muito para dar, apesar das ‘ameaças’ do online. Por outro lado, uma boa arrumação gráfica com uma composição vibrante é algo muito atrativo para os leitores. Se o ‘
CM’ já era líder destacado, consolida agora essa liderança, tornando-se mais fácil de ler, com uma apresentação gráfica moderna muito atrativa, sem condicionar o conteúdo", conclui quem vê no canal da marca "um desafio permanente, sobretudo pela velocidade com que produz informação dos quatro cantos do País. As altas audiências são a merecida recompensa do trabalho que todos fazemos diariamente".
"Maior legibilidade e facilidade de navegação" Em setembro, Pedro Mourinho trocou a TVI pela
CMTV. Mas a marca ‘
Correio da Manhã’ era-lhe já familiar desde o fim da década de 80, antes de ter iniciado o percurso televisivo na RTP. "Com 18 anos tive oportunidade de trabalhar no braço radiofónico do ‘
CM’, que bebia muito do jornal. Tenho memórias ainda mais antigas, do meu pai, que era leitor de vespertinos, ao fim de semana passar a comprar o ‘
CM’ porque trazia uma revista que era um enorme sucesso. Nas bancas, o jornal era o mais chamativo: a manchete maior, a maior fotografia e essas características nunca foram muito alteradas", frisa Mourinho. "Sempre olhei para o ‘
CM’ como o jornal mais importante, a par do ‘Expresso’, no panorama da imprensa nacional. Preocupa-se com o valor absoluto das notícias e em trazer todos os dias uma notícia marcante. Nas outras redações é o primeiro jornal que todos veem quando começam a trabalhar e o jornal que os políticos mais respeitam e receiam ao mesmo tempo, como se tem visto nas últimas semanas." Modernização da imagem, "maior legibilidade e facilidade de navegação pelas notícias" são as principais conquistas do novo grafismo, conclui.