Seduzir, conquistar, pagar se for preciso. A vida de um viciado em sexo centra-se na busca de parceiros por uma noite. Só quando a vida mergulha no caos se percebe que é preciso parar.
"Não disse nada aos amigos e no trabalho também não contei a ninguém. Se uma pessoa disser que é alcoólico é facilmente aceite pelos outros. Se disser que é toxicodependente, as pessoas percebem que há tratamentos. Mas ninguém compreende que alguém não seja capaz de controlar os seus impulsos sexuais". João (nome que escolheu para ocultar a verdadeira identidade), tem 55 anos e é viciado em sexo. Depois de um internamento numa clínica portuguesa diz que hoje consegue resistir aos impulsos e garante que já não tem relações sexuais há cinco anos. Mas o monstro que lhe consumiu a vida durante quase dez anos ainda vive na sua cabeça: "Tenho vontades. A minha preocupação é tentar fazer outra coisa que me distraia desses pensamentos".
Dependência sexual, desejo sexual hiperactivo, adição. Os especialistas defendem termos diferentes para um comportamento que João define de forma simples: "Durante anos eu só pensava em sexo. Era incontrolável. Recorria a prostitutas, chegava a ter relações sexuais pagas três ou quatro vezes por semana".
A obsessão de João começou pouco depois de o pai ter morrido. Tinha 42 anos. "Recebi algum dinheiro da herança e fiquei a tomar conta do negócio do meu pai. Nunca tinha tido tanto dinheiro e foi isso que me fez perder o controlo". Técnico industrial numa fábrica da região de Leiria, começou a frequentar casas de alterne e a responder a anúncios de prostitutas publicados nos jornais. "Era como um garoto. Nessa altura o dinheiro não era obstáculo, fazia tudo o queria".
João começava a planear ir à procura de uma prostituta de manhã e já não conseguia pensar em mais nada". Tinha de ir. Sentia prazer quando tinha sexo, mas depois ficava arrasado: "Mas que m*, pensava eu. Foi a última vez, nunca mais cá volto". Mentia a si próprio. Voltava sempre, mas nunca à mesma mulher. "Procurava pessoas diferentes. Queria sempre mais, experiências mais fortes, mas acabava sempre infeliz". Fechou a porta a qualquer relação sentimental. "Nunca procurei ter uma namorada. Só queria a satisfação da parte física e para isso tinha as prostitutas".
O mundo de João começou a desmoronar-se quando a família se apercebeu dos desfalques na conta bancária da loja. A irmã confrontou-o e ele não teve como escapar. "Contei-lhe tudo e ela deu-me duas hipóteses: Ou procurava ajuda para me tratar ou então ficava sozinho, sem dinheiro e sem apoio de ninguém".
A escolha não foi imediata, mas João acabou por se render. Aos 50 anos chegou à clínica Villa Ramadas, perto de Alcobaça, especializada em problemas de adição. Nos quatro meses seguintes ficou internado, a reaprender a viver. Hoje diz-se um homem diferente, mas ainda há temores que não passam. "Continuo a não ter namorada e não sei se quero ter. Nunca mais tive relações sexuais, tenho medo do que possa acontecer".
Eduardo Silva, psicólogo, é o responsável clínico da Villa Ramadas. Explica que já receberam cerca de 10 pessoas para tratarem problemas de adição sexual, quase todos homens e na sua maioria estrangeiros. "Fazemos terapias individuais e em grupo, em regime de internamento que pode ir até aos seis meses. Também trabalhamos com dependentes químicos (viciados em drogas) e misturamos os grupos nas sessões terapêuticas. O sintoma da procura do sexo é só o produto final de um vazio que já existe. A pessoa está incompleta". O psicólogo define a adição como "um hábito forte que se transformou em padrão. É problemático quando a vida familiar e profissional se torna um caos. Quem fica obcecado sexualmente mergulha num carrossel de emoções que não consegue controlar".
Luís Duarte Patrício, médico psiquiatra e ex-director do Centro das Taipas – que trata toxicodependentes – alerta para os vários perigos associados a comportamentos sexuais descontrolados. "A adição ao sexo é um comportamento que pode levar à dependência, sobretudo quando a ausência de sexo provoca sofrimento. Podemos falar em síndrome de abstinência, como acontece com as drogas". Um vício nunca é inócuo. O psiquiatra alerta ainda para outros danos, mais imediatos, "quem sofre este tipo de perturbações pode assumir comportamentos sexuais de risco. É fundamental falar de higiene e do perigo das doenças sexualmente transmissíveis".
É uma patologia mais frequente nos homens e associada a pessoas com alto poder de compra. A profissão também pesa: "Profissões ligadas ao turismo, hotelaria ou relações públicas são mais propícias a muitos contactos com outras pessoas, o que pode ajudar à progressão da patologia", explica Luís Duarte Patrício.
Em Portugal, a dependência sexual ainda é um conceito relativamente recente. Santinho Martins, endocrinologista e sexólogo, admite que teve pacientes que se queixaram de sofrer deste problema, mas ele não deu importância. "Eram pessoas que estavam a ser tratadas no âmbito de outras patologias. Na altura não havia muita sensibilidade em relação ao tema da adição sexual e desvalorizei esses comportamentos. Hoje talvez tivesse agido de outra forma", conta.
Os grupos de ajuda mútua, baseados no método dos doze passos – criado para alcoólicos e toxicodependentes – são frequentes noutros países. Em Portugal, existe pelo menos um grupo, a funcionar em Lisboa, que usa um espaço cedido pela paróquia de Santo António de Campolide. O coordenador explicou à Domingo que o grupo "funciona há cerca de três anos e meio e reúne pessoas com vários tipos de adição". Sob a denominação Adictos ao Amor e Sexo Anónimos (com o blogue http://www.aasalisboa.blogspot.com), o grupo tem recebido homens e mulheres que se confessam adictos ao sexo, mas também adictos ao amor – pessoas que vivem relações ou fixações amorosas que as fazem sofrer e das quais não se conseguem livrar. Apesar de se utilizar um espaço da Igreja, não há uma conotação religiosa nas sessões.
"Reunimos todos os domingos. O que faz funcionar o grupo é que as pessoas estão num ambiente anónimo e sentem-se à-vontade para partilhar as suas experiências e ouvir as histórias de outras pessoas que conseguiram ultrapassar o problema", explica o coordenador, que prefere não referir o seu nome. Já passaram por este grupo "cerca de 25 pessoas" com adição sexual, metade dos quais são mulheres. "Já tivemos casos de viciados em sexo com estranhos ou pessoas que recorrem à prostituição e mesmo à pornografia na internet", explica o responsável. Habituado a ouvir histórias de viciados, o coordenador do grupo aponta a dificuldade masculina em aceitar o problema: "A sociedade em que vivemos ainda é muito machista. Se um homem tem sexo com muitas mulheres é vangloriado, o que atrasa muitas vezes a consciência do problema". Mas não sente que as experiências de homens e mulheres sejam diferentes, quer na forma como se comportam durante o período aditivo, quer na forma como encaram a recuperação.
Em Inglaterra, os grupos anónimos de viciados em sexo estão espalhados por todo o país. ‘Mary’, de 51 anos e com dois filhos com idades à volta 20 anos, frequenta um desses grupos há três anos e meio. A inglesa conta à Domingo que tem desde sempre "uma longa história de "infidelidade mental, fantasias sexuais e paixões". ‘Mary’ confessa-se viciada em pornografia e erotismo literário, o que a levou a dar o passo seguinte – um dia, as intenções passaram à prática e dormiu com um colega de trabalho. "Estava casada há 20 anos e fiquei muito chocada por conseguir fazer uma coisa tão fora do meu código moral. Não tinha o menor sentido de culpa, estava preparada para mentir e enganar. Deixei o meu trabalho, pensando que isso seria o fim da relação extraconjugal, mas percebi que não conseguia deixar de ver o meu amante".
Viu na televisão reportagens sobre adictos sexuais e começou a investigar o assunto. Leu o livro de uma especialista e ficou convencida de que era uma dependente. Depois, descobriu os grupos anónimos de viciados em sexo e decidiu partilhar a sua história. "Cheguei sozinha à minha primeira reunião, que era exclusivamente masculina. Isto pode ser ou aterrador ou sexualmente estimulante para uma mulher. Precisava de um patrocinador, em relação ao qual não podia ter qualquer atracção, o que é um problema para uma mulher que entra numa comunidade maioritariamente masculina. Arranjei um patrocinador masculino que não estava interessado em mulheres".
O método dos 12 passos – em que o primeiro é a admissão de que existe uma dependência – resultaram numa "revolução espiritual" para ‘Mary’. Hoje diz que "para qualquer pessoa com adição há sempre o risco de recaídas", mas considera estar "mais apta a evitar os hábitos mentais de desenvolver fantasias ou um pensamento obsessivo".
Como em todas as adições, o reconhecimento do problema é fundamental. "No caso de se tratar de um pedido de ajuda por imposição de terceiros (família ou cônjuge), o processo terapêutico é de realização difícil, pois a pessoa não tem plena consciência da dimensão do problema, nem está mentalizado para um processo de mudança e introspecção", explica o psicólogo Vasco Catarino Soares, que já lidou com vários casos de adição sexual.
João, que gastou "pelo menos 20 mil euros, mas pode ser muito mais", nos anos em que vivia para o sexo com prostitutas, não vê grandes diferenças no comportamento de um viciado em sexo e um toxicodependente: "Desviei dinheiro, menti à família e amigos, fui desonesto com os outros e comigo mesmo. É tudo igual".
OS CINCO SINAIS DE ALERTA DA DEPENDÊNCIA SEXUAL
1. Toda a organização existencial está centrada no desejo ou apetite sexual. A pulsão de procura de estímulos sexuais leva a descurar obrigações laborais ou familiares.
2. A consumação do acto sexual torna-se um acto incontrolável pelo adicto sexual. Há uma incapacidade de interromper estes comportamentos.
3. Há uma experiência de prazer imediato narcisista e de breve prazo. A gratificação pelo acto sexual é negativa – só serve de apaziguamento do mal-estar psíquico.
4. Repetição reiterada do impulso, com intervalos curtos. O desejo pode nascer do stress, emoções negativas e estímulos como música, dança ou pornografia.
5. Verifica-se uma acumulação progressiva dos efeitos nocivos pessoais e sociais. Há um sentimento de culpa ou vergonha e incapacidade de manter relações estáveis.
O PADRE QUE AFINAL ERA UM PROSTITUTO
Samuel Martín, padre de Toledo (Espanha), caiu em desgraça. Primeiro vieram as suspeitas de desvio de dinheiro – faltavam 20 mil euros de donativos à igreja. Depois chegou a terrível explicação – o pároco tinha gasto esta quantia em chamadas para linhas eróticas, sites pornográficos e bordéis. Pior, Martín pôs anúncios em jornais em que oferecia serviços sexuais a troco de dinheiro. O padre está em tratamento e corre o risco de ser afastado pela Igreja.
PORNOGRAFIA NA INTERNET: A FONTE DE TODAS AS ILUSÕES
O padre anglicano ‘Charles’, de 40 anos, escondeu durante muito tempo um terrível segredo. "Passava todo o tempo livre a ver pornografia na internet. Tornou-se no principal foco da minha vida". Em Inglaterra os padres anglicanos podem casar-se e ter filhos, mas isso estava muito longe da mente de ‘Charles’. "Toda a minha visão das mulheres estava contaminada pela realidade fantasiosa que via na internet. Não conseguia ter uma relação normal com ninguém", conta à ‘Domingo’.
Uma conversa com outro padre fê-lo perceber que não estava sozinho. Entrou num grupo de ajuda mútua e encontrou um ponto de equilíbrio na sua vida. Casou-se e tem dois filhos. Há dois anos que está ‘sóbrio’, mas não fala em cura: "Sei que vou ser um viciado toda a vida".
DEPENDENTE OU MERO OPORTUNISTA?
O maior prodígio da história do golfe tornou-se o bobo da festa das páginas cor-de-rosa. Um incidente doméstico revelou a vida dupla de um homem casado e com dois filhos: Afinal, Tiger Woods coleccionava amantes entre estrelas porno e acompanhantes de luxo. Anunciou que se ia tratar. Apontam-lhe o vício do sexo, mas há quem fale em mascarar uma vida de prazeres.
QUANDO O VÍCIO CRIA UM MONSTRO
‘John’ confessa por e-mail à ‘Domingo’ a terrível realidade que já contou à família, amigos e vizinhos. "Durante anos lutei contra a atracção sexual por crianças muito jovens". Evita responder directamente se chegou a ter relações com menores: "Em resultado do que disse em terapia, fui abordado por um psicólogo forense, por ordem de um tribunal. Ele concluiu que eu tinha abusado de crianças no passado, mas graças aos esforços que fiz para me tratar já não represento um perigo para elas". Já foi espancado, há quem o evite, mas ele prefere contar tudo: "A honestidade é crucial para a minha recuperação."
"MUITAS VEZES NEM SE FIXA O NOME DO PARCEIRO SEXUAL" (Luís Duarte Patrício, Médico psiquiatra, foi director do Centro das Taipas, para tratamento de toxicodependentes. Tem larga experiência no campo das adições)
- Como se detecta que uma pessoa sofre de dependência sexual?
- A dependência verifica-se quando, na ausência de uma prática, surge o sofrimento da síndroma de privação. A adição não tem a ver com a quantidade de relações sexuais, mas com a sua qualidade empobrecida, tempo e energias despendidas. Pode levar a relações com desconhecidos, envolvendo, por vezes, sofrimento físico.
- Como se comporta um adicto sexual?
- Quando não consegue seduzir, manipula para conseguir ter sexo. Se não consegue, compra serviços. O sexo é sem sentimentos. Há intimidade física mas não psicológica. Muitas vezes nem se fixa o nome do parceiro sexual.
- É uma patologia mais associada a homens?
- Sim, é uma dependência normalmente associada a homens, mais novos e com alto poder de compra. Mas a mudança no estatuto da mulher, que se tornou mais liberta e activa na vida sexual, tem levado ao aparecimento de mais casos.
- Como é o tratamento?
CASOS
VICIADO: DAVID DUCHOVNY
O actor que se celebrizou com a série ‘Ficheiros Secretos’ já esteve internado por causa da adição sexual. Agora brilha em ‘Californication’, sobre um homem que vive para o sexo.
ACTOR: CHARLIE SHEEN, O GRANDE SEDUTOR
O homem de quem se diz ter dormido com cinco mil mulheres já terá feito tratamentos.
VETERANO: MICHAEL DOUGLAS
Foi das primeiros estrelas a quem se colou o rótulo de viciado em sexo, o que ele negou mais tarde.
GOLFISTA: A QUEDA ABRUPTA DE TIGER WOODS
Apanhado em dezenas de relações extraconjugais, alegou sofrer de adição sexual.
NOTAS
INFIÉIS
A adição sexual conduz quase sempre a casos extraconjugais ou fora das relações existentes.
OBJECTO
Um adicto tende a ver os parceiros como objectos sexuais, sem estabelecer ligações afectivas.
CULPA
São frequentes sentimentos de vergonha ou culpa. O prazer só serve para atenuar a dor existente.
PARAR
O tratamento da adição passa pela abstinência sexual até se reaprender a viver com a sexualidade.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.