Em Portugal, o prolongamento é a melhor parte dos jogos do Euro’2004. O lema é também usado pelos donos das boîtes. Alguns até contrataram mais ‘meninas’ para responder à avalanche de adeptos que irão invadir a capital. Este Verão, a noite alfacinha promete ser mais quente.
Os três nórdicos, de cabelo desalinhado e olhos toldados pelos copos de uísque de má qualidade, estão nas nuvens. Encostados ao balcão, em pose confiante e sorriso esfíngico, trocam intensos olhares com as sensuais brasileiras que se encostam aos seus blasers de marca italiana. Uma delas, a mais morena e menos vestida, pega na mão de um dos louros e faz menção de dançar com ele uma ‘morna’. Os amigos riem-se e empurram-no para cima da rapariga, que não perde a compostura. Ele, atrapalhado, segue-a como um cão mansinho na apinhada pista de dança do Elefante Branco, sem conseguir descolar os olhos daquele corpo escultural e bronzeado que se bamboleia ao ritmo da música tropical. Minutos depois o par desaparece entre a multidão de meninas de tops mínimos, lábios pintados com demasiado batom e olhar lânguido.
“Nem precisamos de perceber inglês. Aqui funciona a linguagem gestual”, diz Joyce. Há um mês trocou o curso de Marketing e Publicidade em Minas Gerais pelo dinheiro fácil do alterne, em Lisboa. A brasileira de 24 anos, descendente de avós portugueses, quer regressar já em Agosto depois do Euro 2004 ter terminado. “Vem por aí muito alemão, inglês e espanhol com dinheiro para gastar. Deve dar para fazer um pé-de-meia”, afirma sem pudores. “Mas não vai ser fácil porque a concorrência é muito forte.” Joyce olha em redor para as colegas. Apesar de 90 por cento serem suas compatriotas, confessa não ter ali uma só amiga. “Até já tenho saudades do arroz caipira e do tutu de feijão da minha terra.”
O seu lamento perde-se entre as sonoras gargalhadas do grupo de nórdicos que já têm à sua volta mais de seis raparigas. A garrafa de uísque foi esvaziada em menos de três músicas românticas. Na outra ponta da sala, o senhor Alberto, gerente da mítica casa nocturna da Duque de Loulé, vigia a 'performance' das suas meninas, com discrição. Estão a cumprir, a incentivar o consumo de bebidas alcoólicas. “Nota-se que há por aí mais clientes estrangeiros. Mas elas chegam para todas as encomendas”, refere com rispidez. O homem de fato preto e pose austera não é pessoa para fazer declarações a jornalistas e afasta-se como se tratasse de uma estrela de rock, cruzando-se com Joyce, que continua o seu périplo. Não está na sua noite de sorte. Acabara de se livrar de um quarentão espanhol inoportuno que tinha bebido mais do que a conta. “Pelo menos, os portugueses são mais simpáticos.”
DO UÍSQUE À ‘SAíDINHA’
A Conde Redondo, que a partir das onze da noite se transforma em zona de travestis e transsexuais, é também a área dos bares de alterne mais famosos da cidade como o Elefante Branco, Night & Day ou o Tamila. O mais sofisticado é o Gallery. À porta, estão estacionados carros de alta cilindrada, debaixo do olho dos zelosos porteiros. Lá dentro, empresários engravatados deixam-se encantar pelos atributos físicos das dezenas de raparigas. “Aqui trabalham as brasileiras mais bonitas de Lisboa”, comenta um 'habituée' que há cinco anos reserva uma garrafa de uísque para beber com os amigos e clientes da empresa onde trabalha.
As meninas circulam com à-vontade pela sala rodeada de espelhos e luzes de cores avermelhadas. O seu forte perfume deixa um rasto de desejo. De vez em quando retribuem um sorriso de algum cliente e sentam-se à sua mesa. O jogo de sedução, que começa com uma conversa de circunstância num dos confortáveis sofás, pode terminar com uma garrafa de champanhe ou numa pensão barata das redondezas. Depende do saldo do cartão de crédito.
Gabriela, uma loira dengosa de trinta anos, queixa-se dos estrangeiros que vêm ali acabar a noite e lhe pagam no máximo um ‘cocktail’ – a ‘saídinha’, que pode custar entre 200 e 250 euros, não é acessível para todos os bolsos. Mesmos os de abonados alemães ou suecos. “Já nos disseram que vamos ter mais trabalho, mas ainda não vi nada”, queixa-se a paulista. E sem perder tempo em preliminares, pergunta de chofre: “E você, qual é a sua?” Como ali não iria ter mais do que retórica, a rapariga afasta-se delicadamente para outras latitudes. Um minuto depois, segredava ao ouvido de uma amiga, perto da zona do restaurante, cravando os olhos nos convivas japoneses, perto da pista de dança. No Gallery, a máxima ‘tempo é dinheiro’ faz todo o sentido.
Em direcções opostas, várias raparigas vistosas sobem e descem as escadas alcatifadas, que dão acesso à saída, de mão dada com mais um cliente. As donas das pensões Sereia e Dallas vão esfregar as mãos de contentes. Nem parece uma noite fraca de terça-feira.
TURISTAS OU ‘HOOLIGANS’?
Na outra ponta da cidade, Nicole faz pela enésima vez o seu ‘show’ de ‘striptease’ ao som de uma balada romântica russa. Enquanto tira a roupa a um ritmo conta-gotas, vai lançando olhares insinuantes para a plateia. Os poucos homens sentados nas mesas do Nocturno 76 seguem com atenção as suas acrobacias na barra de metal e no fim batem palmas com entusiasmo. Ela sai do palco com um pudor repentino, tapando os seios generosos com as mãos. O 'disc--jockey' volta a pôr os êxitos dos anos 80 no gira-discos.
“Aqui estamos preparadíssimos para o Euro”, dispara o senhor Oliveira. Se a procura aumentar nos dias do campeonato, o gerente da casa que abriu as portas em 1976 espera contratar mais uma ou duas raparigas. “O meu ‘staff’ sabe pelo menos três línguas estrangeiras e está à--vontade para falar com estrangeiros de diferentes nacionalidades. Afinal, as casas de ‘striptease’ podem também servir para incrementar o turismo em Portugal.” O cinquentão revela que a maioria das 16 raparigas que trabalham no Nocturno 76, são provenientes do Leste da Europa e tinham um curso superior, antes de saltarem para o Ocidente. “Às vezes pergunto-lhes o que andam aqui a fazer…”
É o caso de Nicole, que voltara a envergar o seu vestido preto demasiado justo para o seu 1,80 m de altura e fuma um cigarro Cartier. Parece uma loira fatal dos filmes policiais. “Na Letónia, tinha curso mas não tinha emprego. Há três anos decidi arriscar e emigrei”, explica a ex-estudante num fluente português. A rapariga loira de 26 anos, que domina também o idioma inglês e o alemão, trabalhou por toda a Europa em casas de alterne.
“A regra é não estar muito tempo no mesmo local.” Em Portugal, usou a mesma táctica e andou a saltar de boîtes. Já esteve no San-Payo. Hoje, com o dinheiro que ganha por noite nem pensa regressar à terra-natal: “Já esqueci tudo. Tenho uma vida nova aqui em Lisboa. Mesmo que esta não seja a profissão dos meus sonhos.” Sobre o Euro’2004, torce o nariz: “Esses ‘hooligans’ que aí vêm não me atraem. Só vão trazer confusão.”
A VOAR NA SEGUNDA CIRCULAR
Eram 3h30 da madrugada. A noite estava a terminar, mas no Avião, oito raparigas ainda tentam seduzir os poucos homens sentados a bordo da aeronave estacionada ao lado da segunda circular. O ambiente desta casa de ‘strip’ está nos antípodas do novo-riquismo do Gallery ou da agitação do Elefante Branco. A luz negra esconde um espaço onde a única decoração é a inevitável barra de ferro. As paredes ostentam desenhos de mulheres nuas de gosto duvidoso.
Uma curvilínea brasileira de vestido curto trepa pelo sofá e encosta os lábios aos ouvidos de um freguês – que já deve ter ultrapassado há muito o consumo obrigatório de quinze euros. A abordagem é agressiva, tal como as batidas ‘techno’ que soam pelo lugar quase vazio. A sua presa não resiste durante muito tempo e dirige-se com ela para uma pequena cabina tapada com cortinados vermelhos: é a zona dos ‘privates’ – ‘show’ intimista de ‘striptease’ só para uma pessoa e onde por norma, o cliente não pode tocar na rapariga que se despe à sua frente. Em troca, desembolsa pelo menos 40 euros.
Dez minutos mais tarde, o rapaz de óculos e ar de estudante imberbe sai por detrás das cortinas com um ar satisfeito. O amigo esfrega as mãos e olha-o com inveja. A brasileira, por sua vez, já partiu para outra viagem.
Sentado em frente à caixa registadora, o gerente, José Gonçalves recolhe os cartões de consumo com um gesto mecânico. “Apesar de estarmos perto do Alvalade XXI e o estádio da Luz, não faremos 'shows' especiais para o Euro, nem vou contratar mais meninas. Estas oito bastam-me.” Para comunicar com possíveis adeptos da Bulgária, República Checa ou da Rússia, José Gonçalves irá recorrer à prata da casa: “Temos duas russas.”
Dois clientes de trinta anos e andar cambaleante ouvem a conversa enquanto pagam a despesa com cartão Multibanco. Estava a ficar tarde e já tinham visto o filme todo. “Quando é que muda o material?”, perguntam. “Se não gostam das meninas não apareçam”, responde-lhes o gerente habituado a estas conversas de fim de noite, em voz ensonada. “Oh! É mais para matar o vício do que para outra coisa”, graceja um deles antes de descer as escadas em direcção à segunda circular, já sem trânsito. O gerente segue-lhes os passos e abana a cabeça: “Isto hoje está fraco. Talvez em Junho e Julho anime um pouco.”
“O ‘MATERIAL’ ESTÁ MELHOR”
JOSÉ VILHENA
José Vilhena já foi o proprietário das boîtes Night and Day e Confidencial entre 1984 e 1996. “Sou um 'ex-expert' da noite lisboeta”, confessa. Para o caricaturista de 76 anos, vive-se o maior ‘boom’ de casas de alterne de todos os tempos. “As brasileiras, que vão para a província, e as meninas de Leste que ficam em Lisboa, vieram agitar as águas.”
José Vilhena nega os rumores de que dão como certa uma crescente especulação imobiliária naquela zona da cidade. “Não há espaço para mais bares de alterne na área do Conde Redondo. Isto está cheio. Além disso, as boîtes foram-se descentralizando e espalharam-se por Lisboa.” Apesar de se ter reformado das lides noctívagas, o autor das revistas de humor ‘Gaiola Aberta’ e ‘O Moralista’, continua atento às movimentações deste submundo. “O 'material' (leia-se raparigas da noite) é melhor do que antigamente. Elas são mais modernas e a clientela mais exigente.” Grandes diferenças com o passado recente? “Hoje já não existe o ofício de prostituta. As novas ‘meninas’ estudam e trabalham de dia como qualquer pessoa normal e à noite dão o seu pezinho de dança para superar a falta de dinheiro.”
PROSTITUIÇÃO: 2,5 MILHÕES DE EUROS/ANO
Não é fácil calcular quanto é que o negócio da prostituição representa para a economia portuguesa mas há números que apontam para os 2,5 milhões de euros por ano. Num país em que o Produto Interno Bruto (PIB) ascende a 130 mil milhões de euros, este valor não deixa de ser significativo.
“E é provável que aumente quando vigorar o acordo de Schengen para os novos países da União Europeia e se abrirem as fronteiras a Leste”, opina João Ferreira do Amaral. O economista recorda que grande parte do tráfico de mulheres é proveniente desta zona da Europa.
Os donos dos bares de alterne, a PSP e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) estão de acordo num ponto: o Euro’2004 está a incrementar o turismo sexual em Portugal. “Temos sentido um aumento exponencial do fluxo de prostitutas do Leste da Europa e do Brasil”, refere Barbosa Mendes do Sindicato da PSP, que não acredita que o encerramento das fronteiras até 4 de Julho consiga resolver o problema. Para Gonçalo Rodrigues, do departamento de fiscalização do SEF, o Europeu de futebol tem contribuído para que as prostitutas estrangeiras adiem o seu regresso a casa. “A expectativa delas é grande. Por isso, arriscam mais um pouco e ficam até Julho”, refere o especialista que calcula que existam a trabalhar na noite, cerca de 30 mil mulheres estrangeiras em situação ilegal.
O MELHOR É DEPOIS DO JOGO
Quem está ligado ao negócio do sexo coloca grandes expectativas no evento desportivo que se avizinha, até porque se trata de um público eminentemente masculino, que circula em grupo e que tem estadia prevista para um mínimo de duas semanas.
Um dos empresários da noite em Aveiro, com ‘boîte’ de alterne aberta há vários anos, mas que prefere manter o anonimato, confidencia que “quem vem do estrangeiro para ser espectador de um campeonato europeu de futebol tem em mente dois objectivos principais: primeiro assistir aos jogos e apoiar a sua selecção, e segundo, descomprimir, divertir-se e conhecer a vida nocturna das cidades por onde vai passar”.
Mesmo sem fazerem publicidade – para além daquela que lhes garantem os ‘néons’ com os dizeres ‘Night Club’ – os donos dos bares de alterne acreditam que o “boca-a-boca” vai funcionar. “Os homens perguntam ou muitas vezes acabam por vir ‘cair’ a uma casa e até apreciam, porque vêem um 'show' de strip, bebem um copo com uma companhia agradável”, salienta um dos empresários.
A oferta de sexo numa cidade de média dimensão como é o caso de Aveiro, faz-se essencialmente à base das casas de alterne – que não ultrapassam uma dezena no centro urbano e arredores –, dos anúncios de apartamentos onde se recebem cavalheiros e casais para massagens ou encontros escaldantes, e das prostitutas de rua, confinadas às matas em redor de algumas estradas nacionais.
Para um turista-cliente as soluções mais à mão são exactamente os extremos deste negócio, ou seja, as casas com alvará ou as ‘meninas’ da rua, isto porque, a faceta que mais rendimento e sucesso tem trazido nos últimos anos não apostou em anúncios de língua estrangeira, para cativar este público.
NEGÓCIO CRESCE 30 POR CENTO
A passagem do Euro’2004 por Leiria e Coimbra está a dinamizar diversos sectores da economia local, um dos quais não vai contar para as estatísticas, nem para engrossar as receitas fiscais. O mercado do sexo também quer aproveitar as novas oportunidades de negócio e, de forma discreta, tem vindo a preparar-se para que nada falte na recepção aos adeptos de futebol.
Segundo um elemento ligado aos bastidores da prostituição organizada, nos últimos meses tem-se intensificado o recrutamento de novas ‘meninas’, em particular do Brasil, Colômbia e Espanha. As perspectivas mais moderadas apontam para o aumento do número de prostitutas nas duas cidades na ordem dos 30 por cento.
As características dos potenciais clientes atraídos pelo Euro’2004 levam os empresários do sexo a supor que a procura de favores sexuais ao domicílio será a ‘modalidade’ com maior margem de crescimento. No entanto, em Coimbra, já abriram “perto de uma dezena de casas de meninas” só este ano, adianta o nosso informador.
A preparação da campanha foi iniciada há um ano, com a divulgação das casas de diversão nocturna num roteiro turístico do sexo, distribuído no estrangeiro.
À ESPERA DOS ESPANHÓIS
As casas de alterne espanholas situadas perto da fronteira portuguesa de Castro Marim, no Algarve, esperam lucrar com a realização do Euro’2004, em particular nos dias em que ‘nuestros hermanos’ jogarem. “Vão passar por aqui e é natural que queiram festejar as vitórias da selecção…”, refere Juan Rubiera, ligado a dois estabelecimentos situados na estrada que liga Ayamonte a Huelva.
“Temos também uma faixa significativa de clientes do outro lado da fronteira e, em ocasiões festivas, costumam aparecer em grande número. Isso seguramente sucederá no caso da selecção portuguesa conseguir êxitos no Europeu”, garante Rubiera.
A sul-americana Érica trabalha em casas de alterne no Algarve e no Sul de Espanha e durante o Euro’2004 vai estar “próxima de Faro”, pois “a expectativa é que apareça muita gente e o serviço aumente. Os adeptos do futebol costumam viajar com amigos, sem companhias femininas, e nós estaremos cá para animá-los…” No Algarve, “não costumo atender muitos estrangeiros mas de quando em vez sempre aparece um, sobretudo ingleses. E como a Inglaterra está no Euro’2004, acredito que venham muitos.”
Os vários estabelecimentos da região não estão particularmente animados com o campeonato. “Estamos a contar com os clientes habituais”, garante Luís Bandeira, responsável pela Exótica na Praia da Rocha. “No Verão há sempre mais alguma animação e mais gente e talvez o Euro’2004 leve a que o mês de Junho tenha um pouco mais de movimento do que é habitual. Vamos ver.”
O EURO A NU EM MATOSINHOS
“Excelência e elegância”, promete Eduardo Pinto da Cruz, gerente do Champagne Club de Matosinhos, a todos quantos passem pela sua casa de ‘striptease’ durante o Euro.
A partir do dia 10 de Junho, o Champagne vai estar engalanado, a decoração terá como mote o campeonato europeu, o logótipo da menina que sai da taça de champanhe vai ser substituído por outro ligado ao futebol, as camisolas dos países participantes vão estar por todo o lado, e até as bailarinas vão ter coreografias a condizer.
Situado na zona mais movimentada da noite matosinhense, o Champagne Club acabou por se impor como a ‘casa da especialidade’ do Grande Porto. Vocacionada exclusivamente para o 'strip' feminino, foi um dos precursores no Norte da ‘table-dance’ . O preço da entrada é de15 euros, com direito a uma bebida. O ‘table-dance’ custa 30 euros na sala e 40 no privado, sendo que as regras são as mesmas: o nu é integral e não se toca na menina.
Eduardo Pinto da Cruz espera que o Euro'2004 seja um mês bom para o negócio: “Conto com os estrangeiros e com os portugueses. Esta é uma casa onde nunca se registaram problemas, queremos que o cliente se divirta e que se sinta à vontade. Como as moças ganham sobretudo à percentagem, sabem que podem auferir um melhor rendimento nestas semanas e vão fazer por agradar. Por vezes, é difícil arranjar as bailarinas que pretendo, porque estão habituadas a ganhar mais dinheiro noutros países, mas nesta altura mostram disponibilidade para vir a Matosinhos.”
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