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"Move-me o amor, a paixão e o rock'n'roll'"

A última entrevista ao CM do guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés.

30 de novembro de 2017 às 17:25

Três concertos numa semana, o último dos quais na Festa do Avante!, é mais do que alguns aguentariam. Mas não Zé Pedro, o guitarrista que fundou os Xutos & Pontapés em 1979, sobreviveu a graves problemas de saúde e nunca deixou a música.

Faz 60 anos na terça-feira, um dia fraco para concertos. Se calhasse num sábado ou domingo era possível festejar em palco, a tocar com os Xutos & Pontapés?

Quantos concertos fez ao longo destes 37 anos?

O que leva a que alguns sejam memoráveis e outros desapareçam da memória?

É essencial ter muitos milhares de pessoas à frente?

É esquisito para um artista pensar no negócio?

No primeiro concerto, nos Alunos de Apolo, quando eram só quatro, é verdade que estavam tão ‘speedados’ que tocaram quatro músicas em seis minutos?

Não terá sido a estreia mais bem conseguida…

"É engraçado que os Xutos & Pontapés, mesmo hoje, não se acham"

Já eram uma família?

Em 1981 tirou a licença de músico profissional e fez um exame no Sindicato dos Músicos. Em que consistiram as provas?

Foi essencial para o sucesso da banda insistir em Xutos & Pontapés, em vez de Beijinhos e Parabéns?

Conciliou a música com outros empregos?

Desde o final dos anos 80, com ‘Circo de Feras’ e ‘88’, os Xutos ganharam o estatuto de maior banda rock portuguesa. É algo que não custa reconhecer?

Quando compôs ‘Não Sou o Único’, a canção era autobiográfica?

"Antes vivia de sexo, drogas e rock’n’roll."

Nos anos 90, quando se empenharam noutros projetos, houve riscos reais de os Xutos acabarem?

De Lisboa a Bragança eram nove horas de distância...

Na sua vida há um antes e um depois de 2001?

Entre tantos tratamentos e internamentos, houve momentos em que pensou deixar a música?

O que mudou?

Numa família tão grande, houve alguém a tentar seguir as suas pisadas?

Os Xutos já discutem como vão assinalar o 13 de janeiro de 2019?Temos algumas ideias. Não quer dizer que tenha de ser logo em janeiro, mas ao longo desse ano temos de fazer uma grande produção. Não há como fugir.

Fazer 40 anos é uma efeméride que pareceria irreal em 1979...

A música é para sempre?

Faz descontos para ter direito a reforma?

O músico que se agarrou à vida

Esperaria até 1982 para ter nas mãos o primeiro dos Xutos & Pontapés, banda que fundara três anos antes e só em 1987 atingiu o estrelato que ainda hoje tem. Casou em 2013, após ser internado nos cuidados intensivos no final de 2009 e submetido a um transplante de fígado em junho de 2011, e deu a volta à vida. Como ele escreveu, na letra de ‘Não sou o Único’: "E quando as nuvens partirem/ O céu azul ficará/ E quando as trevas abrirem/ Vais ver, o sol brilhará".

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