Caixa quer reduzir uso de cadernetas
Banco público recomenda cartões de débito e meios eletrónicos.
Não é, ainda, o fim das cadernetas que distinguem desde há décadas a Caixa Geral de Depósitos, mas a instituição quer que os novos clientes, sobretudo os mais jovens, passem a usar outros meios para consultar as suas operações bancárias.
As cadernetas que registam todos os movimentos da conta vão continuar a ser disponibilizadas aos clientes que solicitem este instrumento, mas a instituição quer reduzir a emissão de novos documentos. Pretende-se com isto poupar papel e promover o uso da internet e dos serviços de homebanking para os clientes se manterem informados sobre os valores que têm em conta.
A instituição garante que os titulares das cadernetas que estão em uso vão continuar a ter direito a uma nova sempre que esta fique totalmente preenchida, de forma gratuita. E mesmo os clientes que abrirem novas contas poderão ter acesso à caderneta, se a pedirem.
Banco aconselha outros meios
Fonte oficial do banco explica ao CM que "A caixa segue as tendências de digitalização da informação e dos serviços bancários, tal como nos exigem os nossos clientes. E é verdade que para os novos clientes e nas novas aberturas de conta, se incute progressivamente a adoção de outros meios de informação sobre a conta (extrato e caixadirecta) e de movimentação (cartão de débito), mas a Caixa neste momento mantém o suporte caderneta".
O banco garante a continuidade do sistema, preferido sobretudo por clientes de idade mais avançada: "Não acabamos com a Caderneta. Aliás, as contas de serviços mínimos bancários da Caixa são suportadas em Caderneta. Sabemos que para os clientes que estão há décadas connosco, a Caderneta é a sua forma tradicional de acesso à informação sobre a conta. Mas para as novas gerações, com smartphones, smartwhatches e computadores ou tablets, há a preferência pelo caixadireta online e cartões como opções para informação e movimentação do seu património financeiro. Para além disso, não podemos esquecer que a Caderneta é feita de papel, o que, num mundo que queremos sustentável, é sempre de evitar".
A CGD explica a preferência por outros meios: "numa lógica de conveniência do cliente, a rede comercial da Caixa pode propor a adesão a outros meios de movimentação, como o cartão de débito ou do caixadirecta, caso tenha perfil e/ou exista um potencial de utilização efetiva face a eventuais custos associados".
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