Camionistas pedem gasóleo mais barato

Associação exige reduções entre cinco a seis cêntimos por litro para pesados e ligeiros.

05 de junho de 2018 às 01:30
Portagens Foto: Nuno André Ferreira
Ministério das Finanças, Produtos Petrolíferos, Governo, Mário Centeno, economia, negócios e finanças, energia, gasóleo Foto: Pedro Noel da Luz/Correio da Manhã
gasóleo Foto: Luís Forra/Lusa

1/3

Partilhar

Os camionistas exigiram esta segunda-feira ao Governo uma "redução de cinco a seis cêntimos por litro em combustível para todos os veículos, tanto ligeiros como pesados". A proposta foi apresentada pela Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), depois de mais uma reunião negocial com o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

O presidente da ANTP, Márcio Lopes, admitiu ao CM que "a medida é radical" e que "vai mais longe do que o que tem estado em cima da mesa", mas defende que "só assim é possível encontrar algum equilíbrio entre pesados e ligeiros, sem qualquer tipo de descriminação".

Pub

O caderno reivindicativo prevê ainda a regulamentação do setor, a criação de uma secretaria de Estado dedicada exclusivamente aos transportes, a obrigatoriedade de pagamento no período máximo de 30 dias e a criação de um mecanismo para que a inflação também seja refletida no setor dos transportes.

Para além disso, Márcio Lopes exige ao Executivo de António Costa descontos nas portagens e melhores condições de trabalho para os motoristas, "para evitar que realizem tarefas que não são da sua competência como fazer cargas e descargas", sublinha.

Pub

Apesar da fraca paralisação do dia 28 de maio, a associação não descarta novas formas de luta. "O Governo tem até dia 15 de junho para fazer a sua parte, depois vamos ver", avisou Márcio Lopes.

O braço de ferro entre camionistas e Governo mantém-se, apesar do pequeno alívio de ontem com a baixa do preço dos combustíveis: caiu um cêntimo, depois de dez semanas consecutivas a subir.

Redução de 30% nas antigas SCUT

Pub

Linha de crédito para as empresas

Barragens canceladas fazem falta ao Interior 

As duas infraestruturas, que faziam parte do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico - lançado pelo Executivo liderado por José Sócrates - foram canceladas há dois anos já pelo Governo de António Costa.

Pub

Segundo Rui Godinho, as duas barragens juntas - uma da EDP e a outra da Endesa - teriam uma capacidade equivalente à de Castelo de Bode. Garantiriam água aos concelhos de Seia, Gouveia, Fornos de Algodres, Mangualde, Nelas (a de Girabolhos), Castelo Branco e Vila Velha de Ródão (a do Alvito).

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar