Camionistas pedem gasóleo mais barato
Associação exige reduções entre cinco a seis cêntimos por litro para pesados e ligeiros.
Os camionistas exigiram esta segunda-feira ao Governo uma "redução de cinco a seis cêntimos por litro em combustível para todos os veículos, tanto ligeiros como pesados". A proposta foi apresentada pela Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), depois de mais uma reunião negocial com o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
O presidente da ANTP, Márcio Lopes, admitiu ao CM que "a medida é radical" e que "vai mais longe do que o que tem estado em cima da mesa", mas defende que "só assim é possível encontrar algum equilíbrio entre pesados e ligeiros, sem qualquer tipo de descriminação".
O caderno reivindicativo prevê ainda a regulamentação do setor, a criação de uma secretaria de Estado dedicada exclusivamente aos transportes, a obrigatoriedade de pagamento no período máximo de 30 dias e a criação de um mecanismo para que a inflação também seja refletida no setor dos transportes.
Para além disso, Márcio Lopes exige ao Executivo de António Costa descontos nas portagens e melhores condições de trabalho para os motoristas, "para evitar que realizem tarefas que não são da sua competência como fazer cargas e descargas", sublinha.
Apesar da fraca paralisação do dia 28 de maio, a associação não descarta novas formas de luta. "O Governo tem até dia 15 de junho para fazer a sua parte, depois vamos ver", avisou Márcio Lopes.
O braço de ferro entre camionistas e Governo mantém-se, apesar do pequeno alívio de ontem com a baixa do preço dos combustíveis: caiu um cêntimo, depois de dez semanas consecutivas a subir.
Redução de 30% nas antigas SCUT
Linha de crédito para as empresas
Barragens canceladas fazem falta ao Interior
As duas infraestruturas, que faziam parte do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico - lançado pelo Executivo liderado por José Sócrates - foram canceladas há dois anos já pelo Governo de António Costa.
Segundo Rui Godinho, as duas barragens juntas - uma da EDP e a outra da Endesa - teriam uma capacidade equivalente à de Castelo de Bode. Garantiriam água aos concelhos de Seia, Gouveia, Fornos de Algodres, Mangualde, Nelas (a de Girabolhos), Castelo Branco e Vila Velha de Ródão (a do Alvito).
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