Barraqueiro defende TAP portuguesa
Humberto Pedrosa fala pela primeira vez sobre a oferta.
A pressão para a venda da TAP aumenta e a decisão sobre a privatização da companhia aérea deve ser tomada na quinta-feira, em Conselho de Ministros. Segundo apurou o CM, o critério de capitalização da companhia será decisivo para a escolha do consórcio vencedor. A sociedade de advogados Fresh-fields, contratada pelo Governo, analisará nestes último dias se não existem acordos parassociais que coloquem em risco a exigência de Bruxelas de que a maioria do capital e o controlo da empresa permaneçam em mãos de acionistas europeus.
Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro, que concorre em conjunto com o norte-americano David Neeleman, falou ao CM sobre a oferta, que considera ser a última hipótese de a TAP se manter em mãos portuguesas.
"Esta é uma oportunidade única de encontrar uma solução forte, credível e séria para o futuro da TAP, mantendo o centro de decisão nacional", sublinhou o empresário ao CM, em respostas enviadas por email. Sem revelar os valores da proposta melhorada, Humberto Pedrosa destaca ainda que o consórcio que lidera foi "ao limite das possibilidades para assegurar o melhor futuro para a TAP." O dono da Barraqueiro sublinha também o facto de ser um "empresário português com larga experiência no setor dos transportes" para justificar a ideia de que está mais bem posicionado na corrida.
tentou obter mais informações sobre a proposta melhorada entregue ao Governo por Germán Efromovich, dono da Avianca, mas fonte oficial do consórcio recusou adiantar mais detalhes.
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