Corte de 330 milhões na renda dos parques eólicos

Portaria trava a atribuição de mais subsídios à produção de energia através do vento.

04 de setembro de 2018 às 12:25
Energias renováveis Foto: Direitos Reservados
Instituto Nacional de Estatística, Estatísticas do Ambiente, INE, Produto Interno Bruto, ambiente, energias renováveis, meteorologia, alterações climáticas Foto: Getty Images
Bloco de Esquerda, Jorge Costa, EDP Renováveis, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, ERSE, BE, Associação de Energias Renováveis, APREN Foto: Direitos Reservados

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Os parques eólicos que aumentaram a sua potência já não vão receber subsídios pela produção extraordinária de energia, segundo uma portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República.

A alteração legislativa traduz-se numa poupança de 332 milhões de euros nas rendas das renováveis até 2034, segundo um estudo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

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A bonificação de tarifas dos parques eólicos fica assim limitada aos valores inicialmente previstos, deixando de fora a produção extraordinária proporcionada pela renovação dos equipamentos. Ou seja, a produção a mais terá de ser vendida a preços do mercado.

Ao que apurou o CM, há pelo menos sete centros eólicos que esperam autorização para aceder aos preços subsidiados, entre os quais parques instalados nas serras da Gardunha, Caramulo e das Meadas.

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O alargamento de subsídios à produção extraordinária das centrais eólicas que aumentaram a sua potência, previsto por um decreto-lei de 2014, foi suspenso o ano passado pelo secretário de Estado da Energia.

As dúvidas de Jorge Seguro Sanches prendiam-se com a atribuição de mais subsídios a uma produção que, já de si, beneficiava de tarifas bonificadas.

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