Decisão sobre a saída da administração da CGD atirada para fim do ano

António Domingues ainda não entregou parecer ao Tribunal Constitucional.

18 de novembro de 2016 às 08:30
Caixa Geral de Depósitos, CGD, António Domingues, Tribunal Constitucional, economia, negócios e finanças, serviços financeiros, banca, política Foto: João Relvas/Lusa
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A decisão sobre a saída da equipa de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), liderada por António Domingues, só deverá ser tomada no final do ano. Tal como o CM avançou, não saiu nenhuma decisão da reunião desta quinta-feira do conselho de administração sobre a renúncia dos gestores.

Segundo apurou o CM, o encontro esteve sobretudo centrado nas questões internas e de funcionamento do banco, nomeadamente nas provisões e fecho de contas do terceiro trimestre. Ou seja, o levantamento do valor das imparidades – essencial para que se inicie o processo de recapitalização da CGD – e o calendário do aumento de capital em dinheiro fresco estiveram em cima da mesa.

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Segundo fontes do setor financeiro, a intenção de António Domingues é levar por diante o processo de recapitalização da Caixa e continuar à frente do banco público.

A resposta do Tribunal Constitucional ao parecer que será entregue nos próximos dias – no qual os gestores justificarão a recusa – é essencial para saber se as renúncias se concretizam. Se os juízes ordenarem a entrega das declarações de rendimentos de forma pública, a saída dos gestores é quase certa. A reunião da administração de 15 de dezembro será, por isso, essencial.

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