Defesa de Ricardo Salgado acusa Banco de Portugal de "desleal e desonesto" em condenação por branqueamento
Segundo o advogado, o BdP "carregou" para o processo uma enorme quantidade de ficheiros informáticos e relatórios que "espelham a existência de mecanismos de controlo".
A defesa de Ricardo Salgado na contestação à coima aplicada pelo supervisor por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais acusou hoje o BdP de ter sido "desleal e desonesto" na forma "como construiu o processo".
Nas alegações finais no julgamento dos recursos interpostos no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, pelo antigo presidente do BES Ricardo Salgado e pelo ex-administrador Amílcar Morais Pires, Adriano Squilacce afirmou que a decisão do Banco de Portugal (BdP) é um "chorrilho de generalidades", sem qualquer imputação concreta.
Segundo o advogado de Ricardo Salgado, o BdP "carregou" para o processo uma enorme quantidade de ficheiros informáticos e relatórios que "espelham a existência de mecanismos de controlo", tendo imprimido apenas os que "queria" e construindo uma acusação "vaga" e com recurso sistemático a "copy paste".
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