Portas: Economia vai crescer mais do que previsto
O vice-primeiro ministro destacou vários setores em crescimento.
O vice-primeiro ministro, Paulo Portas, disse esta sexta-feira acreditar que o país vai crescer mais em 2015 que o previsto, destacando o crescimento de 1,4% verificado no primeiro trimestre como "um sinal positivo".
"É provável superar os objetivos propostos", previu, observando que Portugal "está a viver um ciclo de crescimento" e o "melhor período em termos de confiança" desde 2002, na perspetiva dos consumidores, e desde 2008, na ótica dos investidores.
Sobre o investimento, recordou que em 2014 cresceu 5,5%, contrariando a tendência de anos anteriores.
"Foi o primeiro sinal de vida" na recuperação do investimento, assinalou.
A propósito, o vice-primeiro ministro elogiou o "forte exemplo de inovação" do projeto empresarial que hoje inaugurou e a coragem dos empresários portugueses, nos últimos anos, na busca de mercados alternativos, em período de recessão no país e na Europa.
"Foi assim que superámos os anos mais difíceis", comentou.
Aludindo ao esforço do Governo na diplomacia económica, Portas recordou que 2014 foi "o melhor ano de sempre das exportações" e mostrou-se otimista sobre a evolução em 2015.
A propósito, citou o crescimento de 4,2% no primeiro trimestre, contrariando, disse, as previsões dos "mais pessimistas".
Portas destaca vários setores
No discurso inaugural, Portas elogiou a contribuição e o desempenho em 2014 do setor do turismo, com um crescimento de 11% nas visitas e 14% nos proveitos, defendendo que aqueles indicadores "deviam encher de orgulho todos os portugueses".
"É extraordinário o que está a acontecer com o setor do turismo em Portugal", exclamou.
Num discurso virado exclusivamente para as questões económicas, o vice-primeiro ministro destacou também a descida do desemprego verificada desde o período mais crítico da recessão e disse prever que essa tendência vai acentuar-se com o crescimento da economia do país.
"Podemos fazer mais num ciclo de crescimento", avançou.
Portas também falou de agricultura, congratulando-se com a execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) estar "quase a atingir os 100%, o que, ironizou, não obrigará o país a devolver fundos a Bruxelas.
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