Preços do café disparam com ameaças de Trump à Colômbia
País sul-americano é o terceiro maior produtor mundial.
Os preços do grão Arábica dispararam depois de o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, ter ameaçado impor tarifas de 25% aos produtos importados da Colômbia, o terceiro maior produtor de café do mundo, atrás do Brasil e do Vietname.
No mercado de futuros, o café arábica, que representa a maior parte da produção global, subiu 6,55% na última semana e 15,14% no último mês, negociando em 3,56 euros por libra-peso (pouco menos de meio quilo) esta manhã de sexta-feira.
Para a Colômbia, os EUA são o maior mercado de exportação de café. A ameaça de tarifas deveu-se ao facto de o Presidente colombiano, Gustavo Petro, ter recusado a entrada de dois aviões militares norte-americanos que deportavam migrantes.
Enquanto isso, o Brasil, maior produtor mundial, ainda tenta recuperar o ritmo depois de o mau tempo ter encolhido a última colheita. Na primeira estimativa para 2025-2026, a Companhia Nacional de Abastecimento do Brasil estima que a produção de café diminua 4,4%, ainda que o clima esteja mais favorável.
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