PT: "Há aspetos a carecer de clarificação"
CMVM quer mais esclarecimentos sobre a Assembleia Geral onde será votada a venda da PT.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que apesar da divulgação de informação feita na semana passada pelo Conselho de Administração da PT SGPS, "há aspetos ainda a carecer de clarificação".
Esta informação divulgada pela CMVM consta de uma carta enviada esta terça-feira ao presidente da mesa da assembleia-geral (AG) de acionistas da PT SGPS, António Menezes Cordeiro, a dois dias da reunião magna que irá votar a venda da PT Portugal.
"Pela relevância que poderão revestir para os acionistas da Portugal Telecom SGPS, e para os investidores em geral, entende a CMVM proceder à publicação de dois documentos relacionados com a assembleia-geral daquela empresa", agendada para 22 de janeiro, quinta-feira, lê-se na página eletrónica do órgão supervisor liderado por Carlos Tavares.
Resolução do negócio com Oi não atinge aumento de capital
O órgão regulador também divulgou uma carta, com data de 19 de janeiro, segunda-feira, enviada por António Menezes Cordeiro. No documento lê-se que é possível uma "reversão mútua" entre o acordo PT/Oi, a qual deve ser aprofundada, e a consideração do líder da AG sobre a resolução não atingir aumento de capital da operadora brasileira.
Esclarece ainda que o "inadimplemento [incumprimento] (existente e confirmado) do contrato Oi/PT deriva do abandono unilateral dos objetivos contratados, dirigidos para a constituição de uma multinacional lusófona".
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