Rendas da habitação sobem 10% até março
Renda mediana de novos contratos de arrendamento atingiu 8,22 euros por metro quadrado no primeiro trimestre do ano.
A renda mediana dos novos contratos de arrendamento aumentou 10% até março, em termos homólogos, atingindo 8,22 euros por metro quadrado (m2). De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o número de novos contratos (23 417) diminuiu 10,4%. A renda mediana só diminuiu no Alentejo Central.
As rendas mais elevadas, todas elas acima do valor nacional, registaram-se na Grande Lisboa (13,16 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,44 euros/m2), Península de Setúbal (10,24 euros/m2), Algarve (9,92 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (9,12 euros/m2).
Até março, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se Gondomar (24,4%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16 euros/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (5,1%) inferior à nacional. Braga (-0,9%) foi o único município a registar um decréscimo no valor da renda, no primeiro trimestre do ano.
Só o Baixo Alentejo registou um acréscimo no número de novos contratos de arrendamento (13,6%). Destacaram-se com decréscimos superiores a 20% o Alto Tâmega e Barroso (-26,8%), o Alentejo Central (-24,2%), o Alentejo Litoral (-24%), Terras de Trás-os-Montes (-21,8%) e o Tâmega e Sousa (-21,2%). A Grande Lisboa e a Área Metropolitana do Porto concentraram 42,1% dos novos contratos de arrendamento.
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