Ricardo Salgado insiste na parcialidade do governador do Banco de Portugal no caso BES
Ex-presidente do BES apresentou parecer que pede nulidade das contraordenações por violação à lei de branqueamento de capitais.
O ex-presidente do BES voltou a invocar a parcialidade do governador do Banco de Portugal juntando ao processo que corre no Tribunal da Concorrência um parecer que pede a nulidade das contraordenações por violação à lei de branqueamento de capitais.
O parecer do especialista em direito penal José de Faria Costa, consultado pela Lusa, considera que as decisões proferidas com a intervenção do governador do BdP devem ser anuladas, tendo em conta as declarações públicas feitas por Carlos Costa, antes da instauração e decisão sobre processos contraordenacionais, "sobre os atos de gestão financeira - e até mesmo sobre a idoneidade de os praticar -" de Ricardo Salgado.
O parecer do ex-Provedor de Justiça (entre julho de 2013 e novembro de 2017) considera que as declarações feitas por Carlos Costa na conferência de imprensa da resolução do Banco Espírito Santo (BES), em agosto de 2014, e nas entrevistas ao Expresso (em fevereiro e março de 2016) e ao Público (em março de 2017) não lhe dão a "equidistância exigida entre o julgador e o arguido" e "destroem a aparência de imparcialidade que deve ter o julgador".
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