Taxas Euribor voltam a subir para novos máximos a seis e a 12 meses

uribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável.

19 de junho de 2023 às 11:42
Portugal, euribor, taxas, economia, negócios e finanças, macroeconomia, juros Foto: Direitos Reservados
Partilhar

As taxas Euribor desceram esta segunda-feira a três meses e voltaram a subir a seis e a 12 meses para novos máximos desde dezembro e novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira para 4,046%, mais 0,026 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

Pub

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.                                             

Pub

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos. 

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, avançou, ao ser fixada em 3,861%, mais 0,039 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008. 

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos. 

Pub

Em sentido inverso, a Euribor a três meses desceu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,551%, menos 0,021 pontos, contra o máximo desde dezembro de 2008, de 3,572%, verificado em 16 de junho. 

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.  

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.              

Pub

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir, pela oitava reunião consecutiva, mas como em 4 de maio em apenas 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro. 

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar