Quem manteve o mesmo posto de trabalho viu o seu salário subir, em média, 4%.
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Um em cada quatro novos postos de trabalho criados nos primeiros três meses deste ano pagam o salário mínimo, ou seja, 580 euros. No final de março, 764,2 mil trabalhadores em Portugal recebiam este valor de remuneração.
Um em cada quatro novos postos de trabalho recebe salário mínimo
Os dados constam do 9º relatório de acompanhamento do acordo sobre o salário mínimo, apresentando ontem pelo ministro do Trabalho aos parceiros sociais. E revelam que, dos 146,4 mil empregos criados no primeiro trimestre de 2018, 36,9 mil foram pagos com o salário mínimo nacional. Apesar da tendência de decréscimo, o número de postos de trabalho a pagar o salário mínimo continua a representar um quarto dos novos empregos criados.
O mesmo documento aponta ainda que os trabalhadores que permaneceram no mesmo emprego, entre outubro de 2016 e o mesmo mês de 2017, viram o salário subir, em média, 4%. Foram os salários mais baixos aqueles que cresceram mais. Segundo o Ministério do Trabalho, quem ganha de 530 euros a 600 euros viu o salário subir, em média, 6%, um valor que desce para 3% nos escalões intermédios (dos 600 aos 1800 euros), para 2% para quem ganha entre 1800 euros e 2500 euros e 1% para quem recebe mais de 2500 euros mensais.
À saída da reunião da reunião da Concertação Social, o ministro do trabalho, Vieira da Silva, fez questão de sublinhar que a atualização do salário mínimo não penalizou as empresas e provocou "aumentos salariais noutros escalões". "As críticas que se faziam era de que [este aumento] iria comprimir outros salários", enfatizou.
Já os trabalhadores que mudaram de posto de trabalho entre outubro de 2016 e outubro de 2017 viram o salário subir o dobro face a quem ficou no mesmo trabalho. Quem mudou de emprego teve uma subida nominal do salário de 8% nesse período, mostram os dados entregues pelo Governo aos parceiros.
PORMENORES
Percentagem
O número de trabalhadores a receber o salário mínimo nacional aumentou 4,2% em março de 2018 face ao mesmo período do ano anterior.
CGTP "na expectativa"
Arménio Carlos afirmou estar "na expectativa" quanto à proposta dos patrões da indústria sobre o aumento do salário mínimo. A CGTP quer 650 euros.
Comércio pede "cautela"
João Vieira Lopes, líder dos patrões do comércio, disse ontem que é preciso "cautela" na discussão do salário mínimo para não criar "falsas expectativas".
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