Para conseguir dar trabalho a este ambicioso número de pessoas, o Executivo admite financiar "serviços privados de emprego" que coloquem no mercado desempregados que não recebem subsídio. "Se se verificar, nas experiências-piloto, que os serviços privados de emprego têm sucesso na colocação de desempregados não subsidiados, o Estado admite pagar a essas agências por esse serviço", revelou o secretário de Estado do Emprego Pedro Martins.
O diploma ontem aprovado prevê que os desempregados inscritos nos centros de emprego sejam acompanhados por um gestor de carreira de modo a facilitar o regresso ao mercado de trabalho. Outra medida determina que todos os desempregados que se inscrevam nos centros de emprego tenham, no prazo de duas semanas, uma acção de formação obrigatória.