Correio da Manhã – Em que resultou a reunião com o Governo sobre o preço dos combustíveis?
Abel Marques – Infelizmente não podemos anunciar nada de concreto porque nada ficou decidido, mas também não podemos dar por encerradas as negociações.
– Quais são as vossas exigências?
– Aquilo que queremos são medidas que reduzam o peso dos combustíveis e das portagens na vida actual das empresas.
– E sentiu abertura por parte do Governo para negociar?
– Sim. O Governo manifestou-nos a sua preocupação e disponibilidade para encontrar medidas. Há uma abertura para negociar, que pode esbarrar na parte fiscal. E esse poderá ser o grande problema.
– Então qual será a solução?
– É preciso acima de tudo encontrar medidas práticas e exequíveis.
– Quando é que voltam às negociações?
– Vamos ter um encontro informal na próxima semana e aí vamos decidir nova reunião negocial.
– Enquanto isso continua a pairar o fantasma dos despedimentos e do encerramento de empresas?
– Sim. Neste momento há muitas empresas com dificuldades para sobreviverem.