A edição de hoje
Bancos fecharam o ano passado com menos 169 agências no País.
Os cinco maiores bancos a operar em Portugal perderam 1222 trabalhadores entre o final de 2019 e o final do ano passado.
Tendo em conta os dados divulgados pelas instituições, em 2019 os cinco grandes contavam, no total, com 29 980 funcionários, passando para 28 758 em 2020, levando à eliminação de 1222 postos de trabalho. O corte nos profissionais da Banca tem sido uma tendência nos últimos anos.
No final do ano passado, a Caixa Geral de Depósitos contava com 6583 trabalhadores no País (em 2019 tinha 7100), o Santander Totta com 5980 (6188), o BCP com 7013 (7204 ), o BPI com 4622 (4404) e o Novo Banco com 4582 (tinha 4869 em 2019).
O corte foi também sentido no número de agências bancárias. No ano passado, os grandes bancos perderam 169 balcões. Há dois anos, estas instituições contabilizavam, em conjunto, 2413 balcões, tendo reduzido esse número para 2244 em 2020. Já em termos individuais, a Caixa Geral de Depósitos fechou o ano com 543 balcões (em 2019 tinha 551), o Santander Totta com 443 (505), o BCP com 478 (505), o BPI com 422 (367) e o Novo Banco com 359 (387 em 2019).
Quanto ao resultado conjunto, os cinco principais bancos de Portugal registaram, em 2020, um prejuízo de 253,9 milhões de euros, devido ao contributo do Novo Banco, com um prejuízo de 1329,3 milhões, que superou os lucros dos restantes.
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