Balanço manteve-se sólido, graças à "normalização da qualidade do crédito", diz a entidade supervisora do mercado espanhol.
O Banco Santander obteve um lucro atribuído de 2 543 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 58% do que entre janeiro e março de 2021, quando foi registado um encargo de 530 milhões de custos de reestruturação.
Segundo informou esta terça-feira a entidade supervisora do mercado espanhol, o CNMV, o aumento dos depósitos e a melhoria da eficiência, além da diversificação geográfica tiveram influência outra vez nas contas, que refletem um aumento do benefício ordinário, fruto da atividade comercial em 19%.
O balanço do grupo manteve-se sólido, graças à "normalização da qualidade do crédito" após a libertação de provisões no quarto trimestre de 2021. Os depósitos foram de 2 101 milhões de euros, em linha com o primeiro trimestre do ano anterior.
Os recursos de clientes bateram um recorde, atingindo 1,1 biliões de euros e os depósitos cresceram 8,5%, para 957.000 milhões de euros, graças ao aumento na maioria dos países onde opera.
Os créditos aumentaram 7,6%, ultrapassando pela primeira vez um bilião de euros, com um rácio de atraso que se agravou 3,26%, seis pontos base a mais após a mudança na definição de falta de pagamentos.
Por áreas geográficas, o lucro ordinário cresceu 32,3% na Europa, correspondendo a 1.018 milhões de euros, dos quais em Espanha obteve 365 milhões (+21%).
Na América do Sul, a entidade faturou 900 milhões de euros, mais 16,8%, impulsionada pelo Brasil, com um lucro de 627 milhões de euros (+12%), enquanto na América do Norte faturou 806 milhões de euros, mais 7,5%.
A forte atividade comercial, bem como a subida das taxas de juro oficiais em alguns dos principais mercados onde o grupo opera, impulsionaram a margem financeira em 11,3%, para 8.855 milhões de euros, com um crescimento particularmente forte no Reino Unido (15%), Polónia (78%), Brasil e México (7%) e Argentina (69%).
A entidade registou mais de 2.800 milhões de euros em comissões, que aumentaram 6%, fortemente impulsionadas pelas cobranças das operações em cartão e 'dataphone', que aumentaram 23% e 33%, respetivamente.
Consequentemente, a margem do valor bruto, que inclui os proveitos totais, aumentou 8% em euros graças à valorização da maioria das moedas, para 12.305 milhões de euros.
As provisões líquidas foram de 455 milhões de euros face aos 959 milhões registadas no ano anterior, que incluíam os custos de reestruturação efetuados em 2021 (530 milhões de euros líquidos de impostos).
O número de clientes do grupo aumentou sete milhões entre janeiro e março, para 155 milhões, enquanto o número de utilizadores das plataformas digitais aumentou 11%, para 49 milhões. As vendas digitais já representavam 56% do total, face 50% um ano antes.
Da mesma forma, a entidade pretende manter a política de remuneração dos acionistas com 40% do lucro ordinário ("pay out"), dividido igualmente entre dividendos em dinheiro e ações.
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