A EDP encerrou ontem a central termoelétrica de Sines, em Setúbal, um fecho antecipado devido à deterioração das condições de mercado, iniciando-se a desativação dos equipamentos e, depois, o desmantelamento da infraestrutura que conta com 35 anos.
A central a carvão chegou a abastecer um terço da eletricidade consumida em Portugal, no início dos anos 90, e foi perdendo peso com o crescimento das energias renováveis, tendo assegurado apenas 4% do consumo elétrico em 2020, segundo dados da REN.
Em causa estão 507 trabalhadores, para os quais o Bloco de Esquerda pede respeito. "Sempre disse que era necessário encerrar as centrais a carvão, mas sempre dissemos que só há uma transição energética justa com respeito pelos trabalhadores" afirmou ontem a coordenadora bloquista, Catarina Martins.