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David Neeleman e Humberto Pedrosa novos donos da TAP

Os dois empresários compraram 66% do grupo TAP.

11 de junho de 2015 às 15:13

O empresário norte-americano, nascido no Brasil, David Neeleman, e o empresário português Humberto Pedrosa foram os escolhidos pelo Governo para comprar até 66% do grupo TAP, com a missão prioritária de recapitalizar a transportadora aérea nacional.

O dono da companhia brasileira Azul é o rosto do consórcio vencedor da privatização, mas é o empresário português Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro, que lidera o agrupamento, que assim pode adquirir a totalidade do capital à venda. 

Humberto Pedrosa, que entra neste consórcio através da HPGB, é dono de um grupo com mais de 20 empresas no setor dos transportes, que opera uma frota de mais de 3.000 veículos, a que se junta a Fertagus, concessão da linha ferroviária sobre o Tejo, e a concessão Metro Sul do Tejo, empregando mais de 5.000 pessoas.

Desde o relançamento da privatização da TAP em novembro, David Neeleman, posicionou-se como um dos interessados, enquanto Humberto Pedrosa começou por surgir ao lado de outro candidato - Miguel Pais do Amaral -, que não passou à fase de negociações, por não ter entregado uma proposta vinculativa a 15 de maio.

Com liderança nacional, o consórcio Gateway (porta de entrada) contorna as regras que limitam a entrada de investidores não-europeus em companhias de aviação do espaço comunitário.

Neeleman tem mais de 30 anos de experiência na área da aviação

Com 55 anos, David Neeleman conta mais de 30 anos de experiência no negócio da aviação, sendo hoje presidente da companhia brasileira Azul. Aos 24 anos, sem terminar o curso superior devido a um problema de défice de atenção, fundou a sua primeira companhia aérea, a Morris Air, com sede em Utah, que foi vendida à Southwest Airlines dez anos depois.

No currículo do empresário figuram também a JetBlue Airways, a WestJet e a Azul -- Linhas Aéreas Brasileiras.

Nasceu na capital paulista onde o pai trabalhava como correspondente estrangeiro e aos cinco anos regressou aos Estados Unidos, tendo dupla nacionalidade. Admite ser obcecado pelos clientes e, quando viaja, faz questão de sempre que viaja contactar com os passageiros para ouvir opiniões.

A Azul, de que detém 8% através da 'holding' pessoal DGN, é uma das principais clientes da TAP -- Manutenção e Engenharia no Brasil, a empresa que tem sido a grande responsável pelos prejuízos do grupo TAP.

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