O excesso cobrado aos clientes, com variações que podem ir de alguns euros até às dezenas de euros, foi conseguido à custa de arredondamentos nos quilómetros, em desrespeito pela Tarifa Geral de Transportes.
Trata-se de uma “ilegalidade grosseira”, sublinhou Jorge Morgado, adiantando que a associação vai pedir esclarecimentos ao Governo.
“Não excluo a possibilidade de avançarmos com uma acção judicial contra a CP”, admitiu.
A prática da CP, com cerca de 15 anos, foi denunciada pelo ‘Jornal de Barcelos’, que analisou pormenorizadamente os preços das ligações da Linha do Minho, tendo concluído que, só na ligação entre Porto e Barcelos os clientes pagavam mais 40 euros.
A CP nega a ilegalidade, estando mesmo “num processo de validação [com o regulador]” da prática histórica.
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