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Défice mais moderado e crescimento revisto em alta: As previsões do Banco de Portugal

Banco central corta previsão de défice para o próximo ano, de 1,3% do PIB para 0,4% .

20 de dezembro de 2025 às 01:30

O Banco de Portugal passou a antecipar um saldo nulo das contas públicas este ano e moderou a previsão de défice para 2026, de 1,3% do PIB, em junho, para 0,4%, no Boletim Económico de dezembro, o primeiro com Álvaro Santos Pereira como governador. O novo líder do banco central até admitiu que possa haver um pequeno excedente este ano, se o Governo fizer alguns ajustes.

Ainda assim, o Banco de Portugal continua mais pessimista em relação às contas públicas do que o Governo, que prevê um excedente de 0,3% este ano e de 0,1% no próximo. E aponta para uma deterioração do saldo orçamental até 2028, com um agravamento do défice para 1% do PIB. Por outro lado, relativamente ao crescimento da economia, o banco central alinhou as previsões com as do Governo.

Face ao Boletim Económico de junho, o último do mandato de Mário Centeno, a instituição melhorou as projeções em 0,1 pontos percentuais, passando a antecipar um crescimento de 2% este ano e de 2,3% em 2026. Esta revisão em alta reflete “sobretudo um maior crescimento do consumo privado”, refere o Boletim Económico de dezembro.

A partir de 2027, é esperado um abrandamento do crescimento da economia (para 1,7% em 2027 e 1,8% em 2028), justificado com a redução dos fluxos migratórios. “Ao longo do horizonte de projeção, o menor crescimento da população, associado à redução dos fluxos migratórios, limitará a evolução do emprego e da atividade”, detalha o banco central. Já a inflação “deverá estabilizar em torno de 2% no horizonte de projeção”.

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