"À semelhança dos empréstimos concedidos aos particulares, também o crescimento dos depósitos tem vindo a desacelerar: de 8,1% em 2020 abrandou para 6,6% em 2021 e para 5,4% em 2022", explica o Banco de Portugal num relatório divulgado esta sexta-feira.
"Stock" de crédito à habitação no valor mais alto desde 2015
No que diz respeito ao crédito, o montante de empréstimos concedidos para habitação pelos bancos aos particulares era, no final de 2022, de 100,3 mil milhões de euros. O valor representa um máximo desde abril de 2015, com um aumento de 3,4 mil milhões face a dezembro de 2021.
Os empréstimos à habitação cresceram 3,6% em relação a 2021. No entanto, a evolução diferiu ao longo do ano, aponta o Banco de Portugal.
No primeiro semestre, a concessão de empréstimos acelerou e, a partir da segunda metade do ano, num contexto de subida das taxas de juro, abrandou consecutivamente. "Este movimento de desaceleração foi semelhante ao registado na área do euro", diz.