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FMI prevê que 2019 será o pior ano da Zona Euro desde o início da retoma

Principais parceiros comerciais de Portugal vão desacelerar ainda mais, segundo as projeções do Fundo Monetário Internacional.

21 de janeiro de 2019 às 13:09

O Fundo Monetário Internacional (FMI) volta a cortar as previsões de crescimento económico para a Zona Euro esta segunda-feira, 21 de janeiro, na atualização do World Economic Outlook, depois de já o ter feito em outubro. A travagem na Alemanha devido ao setor automóvel é a principal razão, mas a instabilidade em Itália também teve consequências no PIB.

Em janeiro de 2018, nesta mesma atualização, o FMI revia em alta o crescimento económico mundial e da Zona Euro, escrevendo que havia "melhores perspetivas" e que os mercados estavam "otimistas". Um ano depois, a narrativa mudou: a expansão económica está a "enfraquecer" e o PIB mundial é revisto em baixa: 3,5% em 2019, face aos anteriores 3,7% em outubro. 

"As projeções do crescimento mundial para 2019 e 2020 já tinham sido revistas em baixa no último relatório, principalmente por causa dos efeitos negativos do aumento das tarifas pelos EUA e China", explica o FMI, referindo que agora é o efeito de repercussão ("carry-over") da segunda metade de 2018 ter sido mais fraca a pesar nas previsões.

Isso é particularmente visível na Zona Euro. Há um ano, o Fundo previa que a Zona Euro crescesse 2% este ano, mas na atualização de hoje revê para 1,6%. A concretizar-se será o crescimento mais baixo desde 2014, o primeiro ano da recuperação económica depois da crise das dívidas soberanas. No entanto, em 2020, a Zona Euro deverá recuperar ligeiramente para um crescimento de 1,7%. 

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