O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, disse à Lusa que o documento aprovado pelos seis sindicatos que integram a Frente negocial prevê a reivindicação de aumentos salariais que tenham em conta a inflação, o poder de compra perdido pelos funcionários públicos e a situação do país.
"Os trabalhadores da administração Pública têm sido discriminados nos últimos anos e isso tem que ser tido em conta na definição dos aumentos salariais para o próximo a no", disse o sindicalista.
A UGT, central sindical onde está filiado o STE, reivindica aumentos salariais entre os dois e os três por cento.
No entanto o STE não se sente obrigado a seguir esta orientação, até porque os restantes cinco sindicatos que com ele se sentam à mesa das negociações com o Governo são independentes.
O STE, o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, o Sindicato dos Enfermeiros, o Sindicato dos Profissionais de Policia e o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem reivindicam ainda a revisão das carreiras, do sistema de avaliação e do regime de mobilidade.
O documento reivindicativo deste Frente Sindical vai ser esta terça-feira enviado ao Governo.