O problema começou em Março de 2010, altura em que a Águas do Porto suspendeu o pagamento à Caixa de Reformas e Pensões dos ex-SMAS, depois de um parecer do Tribunal de Contas que levantava dúvidas sobre a sua legalidade.
"Descontávamos 2% para um complemento de reforma. A Caixa de Reformas do SMAS existe há mais de 80 anos", defendeu o antigo funcionário Adolfo Lima.
A 5 de Julho deste ano o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto condenou a empresa a transferir os pagamentos em falta, o que ainda não foi cumprido.
"Tenho complemento de reforma de 146 euros, mas a minha mãe, de 93 anos, tem pensão de sobrevivência de 436 euros. O dinheiro faz-me falta e à minha mãe muito mais. Conheço colegas que têm ordens de despejo e contas na farmácia por pag-ar", disse Helena Cardoso, reformada.
O CM tentou obter uma reacção da câmara, mas não foi possível até ao fecho da edição.