"Foi aprovada a resolução que determina a anulação do processo de alienação das ações representativas do capital social do Banco Caixa Geral - Brasil, S.A. detidas, direta e indiretamente, pela Caixa Geral de Depósitos, S.A., e de alienação da totalidade ou parte do capital social das sociedades detidas, direta ou indiretamente, pela sociedade, incluindo a totalidade ou parte dos respetivos ativos", refere um comunicado divulgado esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros.
O executivo tinha aprovado em maio de 2021 o relançamento da venda do banco, depois de ter falhado o primeiro processo de alienação.
Aquando da apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2021, Paulo Macedo, presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, que detém o banco, explicou que a operação de venda tinha sido cancelada porque a CGD considerou que as propostas que existiam não defendiam os seus interesses e preferiu não vender a fazê-lo "em circunstâncias não positivas".
Em julho do último ano, o administrador disse estar à espera "por desenvolvimentos no processo do Brasil".
A venda do banco da CGD no Brasil fazia parte do plano de reestruturação do banco público, acordado com a Comissão Europeia, mas a sua alienação acabou por não ser concretizada.