Sindicato reage positivamente a proposta de integração de 56 trabalhadores nos quadros e admite travar greve.
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Pela primeira vez desde julho deste ano, os operadores logísticos que operam no Porto de Setúbal mostraram abertura para acolher nos quadros das empresas o número de trabalhadores exigido pelo sindicato, que representa os estivadores em greve há mais de 3 semanas. De acordo com o SEAL as empresas aceitam ficar com 56 trabalhadores eventuais, incluindo os 10 que foram entretanto contratados à revelia da luta em curso. Este é apenas um dos pontos que falta acertar entre sindicato e patrões.
O presidente do Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) afirmou-se confiante num acordo que permita o regresso ao trabalho dos 150 estivadores eventuais do porto de Setúbal, nas negociações previstas com as empresas portuárias. "Estamos a negociar, tivemos uma reunião ontem (segunda-feira). Esperemos que as próximas reuniões, quinta e sexta-feira, sejam suficientes para discutir o que falta discutir", disse António Mariano depois de participar num encontro com estivadores de Setúbal, em que também estiveram presentes elementos que trabalham noutros portos do país e representantes da zona norte da `Coordinadora de Espanha´ e o `Coordenador Mundial do IDC (International Dockworkers Council)'.
"O porto de Setúbal está completamente parado. Depois daquilo a que assistimos quinta, sexta e sábado [carregamento de um navio por trabalhadores estranhos ao porto de Setúbal]. Os trabalhadores da Setulsete estiveram parados nesses dias e, na segunda-feira, em plenário, os trabalhadores eventuais da Setulsete, decidiram que iam também ficar completamente parados a partir de agora", disse António Mariano, lembrando que os estivadores daquela empresa de trabalho portuário decidiram juntar-se ao protesto dos eventuais da Operestiva.
Apesar de ainda não ter sido possível alcançar um acordo na reunião efetuada na segunda-feira com as empresas de trabalho portuário de Setúbal promovida pela ministra do Mar, António Mariano admitiu esta terça-feira em Setúbal que houve uma aproximação de posições e que as empresas de trabalho portuário já admitem a contratação de 56 trabalhadores eventuais.
O líder do SEAL salientou, no entanto, que é preciso salvaguardar os interesses dos restantes trabalhadores, pelo que exige que seja criada uma bolsa com outros 37 trabalhadores, que serão chamados antes de haver recurso ao trabalho extraordinário, e que os restantes tenham preferência sobre outros que, neste momento, ainda não trabalham no porto de Setúbal.
Segundo António Mariano, as empresas portuárias de Setúbal enviaram na segunda-feira à noite uma proposta de acordo ao sindicato, mas que, não só foi feita à margem das negociações promovidas pela ministra do Mar, como também não corresponde à expetativa dos estivadores e só é válida até às 23h00 de hoje, terça-feira.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP marcou presença, defendeu a luta dos estivadores do Porto de Setúbal e criticou a presença da polícia durante os protestos.
A luta dos estivadores, em greve há mais de 3 semanas, parece estar finalmente a surtir efeito, 21 depois do início da paralisação. A ministra do mar convocou uma reunião em que exigiu o fim da precariedade no porto. Apesar de a ministra ter pedido a desconvocação imediata da greve total os estivadores já garantiram que não levantam a paralisação antes de fechado um acordo coletivo de trabalho.
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