Tripulantes contestam política laboral da Ryanair. 60 voos podem ficar em terra.
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A greve dos pilotos da TAP e dos tripulantes de cabine da Ryanair arrisca deixar em terra milhares de passageiros que planeavam viajar na semana da Páscoa. Desde segunda-feira a TAP já cancelou 36 voos do aeroporto de Lisboa. Já no caso da Ryanair, a greve de 29 de março, 1 e 4 de abril pode deixar na pista "pelo menos 60 voos por dia", admite o Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil - SNPVAC.
Desde segunda-feira a TAP já cancelou voos em aeroportos importantes para os emigrantes, como Paris, Bruxelas, Genebra, Barcelona, Munique ou Frankfurt. Também houve voos para Ponta Delgada, Terceira, Funchal e Porto que não saíram da pista de Lisboa. E há destinos fortes em tempo de Páscoa que também foram afetados: Fortaleza, Rio de Janeiro, Roma, Budapeste ou Amesterdão.
Em causa estará uma divergência entre a TAP e os pilotos, que estarão a cumprir o Acordo da Empresa em relação às horas de descanso. Não existe, para já, uma data para o fim do protesto. Contactado pelo CM, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil não se pronunciou sobre o assunto enquanto a TAP lamentou "os cancelamentos" e diz estar "a atuar para minimizar os impactos junto dos seus passageiros".
Já no caso da Ryanair podem ser afetados mais de 11 mil passageiros por cada um dos três dias de greve, segundo as contas de Fernando Gandra, presidente Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil, que acredita que pelo menos 60 voos diários (com capacidade máxima de 189 passageiros) sejam cancelados a 29 de março, 1 e 4 de abril.
O sindicalista espera uma "união sem precedentes" entre os tripulantes portugueses para "fazerem o que nunca foi feito" - uma greve na Ryanair em Portugal. A empresa escreveu aos tripulantes "solicitando-lhes que coloquem os clientes em primeiro lugar e ignorem esta ameaça de greve em período de Páscoa".
Os passageiros que fiquem sem voo serão contactados "por email e SMS".
Sindicato acusa Ryanair de atropelar lei do trabalho
A lei da parentalidade é um dos focos da divergência entre o SNPVAC e a Ryanair. A empresa sedeada na Irlanda insiste em aplicar aos tripulantes portugueses as regras do código do trabalho irlandês.
"Em Portugal um pai tem direito a 20 dias obrigatórios mais 10 opcionais pagos pela Segurança Social. Na Irlanda tem direito a 15 dias de dispensa que não são pagos", acusa Fernando Gandra.
Falta de descanso obriga a cancelar quase 20 mil voos
A acumulação de folgas e dias de férias obrigou a empresa a dispensar os colaboradores, sobretudo nos meses de setembro e outubro. Foram canceladas 34 rotas e afetados 200 mil passageiros.
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