Informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística.
Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores melhoraram em dezembro, após terem diminuído no mês anterior, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O indicador de confiança dos consumidores - que resulta de uma média aritmética de respostas a questões, referentes ao último ano e aos próximos 12 meses, sobre a situação financeira do agregado familiar, a situação económica geral do país e previsões de gastos em compras -- aumentou em dezembro, "após a diminuição no mês anterior, tendo retomado o patamar relativamente estável observado desde junho".
Quanto ao indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, "aumentou ligeiramente em dezembro, após ter interrompido no mês anterior o perfil de recuperação observado desde maio".
Segundo o INE, "o aumento do indicador de confiança dos consumidores em dezembro resultou, em larga medida, do contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, tendo também contribuído positivamente as opiniões e expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar e as perspetivas da realização de compras importantes".
Também na indústria transformadora o indicador de confiança aumentou em dezembro, "contrariando a redução registada no mês anterior e retomando o patamar de recuperação observado até agosto".
"A recuperação do indicador refletiu o contributo positivo do saldo das perspetivas de produção da empresa e das apreciações relativas à evolução da procura global, enquanto as opiniões sobre os 'stocks' de produtos acabados registaram um ligeiro contributo negativo", explica o instituto, adiantando que o indicador aumentou nos três agrupamentos ('bens de consumo', 'bens de investimento' e 'bens intermédios').
Na construção e obras públicas, o indicador de confiança aumentou em dezembro, depois de ter interrompido no mês anterior o perfil de recuperação observado entre maio e outubro, refletindo os "contributos positivos de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, de forma ligeira no último caso".
"O aumento do indicador verificou-se nas divisões de 'Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios' e de 'Atividades Especializadas de Construção', enquanto na divisão de 'Engenharia Civil' diminuiu pelo terceiro mês consecutivo", nota o INE.
No comércio, o indicador de confiança "aumentou ligeiramente, após a pronunciada redução observada em novembro, mês em que interrompeu o perfil ascendente observado entre maio e outubro".
"Esta evolução -- explica o INE - refletiu o acentuado contributo positivo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses, uma vez que as apreciações relativas ao volume de vendas e as opiniões sobre o volume de 'stocks' contribuíram negativamente".
Os dados disponíveis revelam ainda que o indicador de confiança aumentou no 'Comércio por Grosso', tendo diminuído no 'Comércio a Retalho'.
Já nos serviços, o indicador de confiança diminuiu em novembro e dezembro, depois de ter recuperado parcialmente entre junho e outubro.
"A evolução do indicador resultou do contributo negativo das perspetivas sobre a evolução da procura, enquanto as apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e as opiniões sobre a atividade da empresa registaram contributos positivos", explica o INE.
Segundo acrescenta, "em dezembro, a redução do indicador de confiança verificou-se de forma acentuada na secção de 'Atividades de Informação e Comunicação', seguindo-se as secções de 'Outras Atividades de Serviços', 'Transportes e Armazenagem' e 'Alojamento, Restauração e Similares'".
Segundo o instituto, os períodos de recolha de informação decorreram entre 02 e 15 de dezembro no caso do inquérito aos consumidores (1.315 repostas obtidas) e entre 01 e 23 de dezembro no caso dos inquéritos às empresas.
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