O executivo de Merkel chumbou no sábado ao fim do dia o plano de emergência de 35 mil milhões de euros, o mais elevado de sempre na Alemanha.
Responsáveis do Bundesbank e do Bafin, o regulador financeiro alemão, reuniram-se ainda hoje num último esforço para salvar a instituição, mas Merkel defendeu, numa conferência de imprensa após um encontro com o ministro das finanças Peer Steinbrueck, que têm de se retirar consequências dos comportamentos irresponsáveis.
Steinbrueck adiantou que estão a ser estudadas medidas alternativas ao plano inicial, à medida da empresa.
A operação prevista para o Hypo Real Estate, uma das maiores instituições financeiras alemãs, consistia na disponibilização imediata de liquidez da parte dos bancos e do Banco Central Europeu (BCE) e de uma garantia de 35 mil milhões de euros, que seria avançada pelo Estado alemão, num montante até 26,5 mil milhões de euros, e pelos bancos, com 8,5 mil milhões.