"A mensagem é que não se corte demasiado ao nível das prestações e transferências sociais para as famílias, de forma a suavizar o impacto da envolvente macroeconómica que é negativa neste momento, mesmo que isso acarrete um peso acrescido sobre o orçamento pelo lado da despesa", afirmou esta quarta-feira à Agência Lusa João Tovar Jalles, economista na OCDE responsável por Portugal.
A OCDE defende que o esforço de contenção e a austeridade que o Governo está a levar a cabo no âmbito da actual crise e do programa de ajustamento acordado com o Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu deve ser calculado para que não se penalize e corte demasiado nestas prestações.