Ativo considerado um porto seguro em tempos de crise quebra máximos históricos face às tensões geopolíticas.
O preço do ouro continua a quebrar máximos históricos, ultrapassando, esta quinta-feira, mais de 3.357 dólares a onça (equivalente a 28,3 gramas), face às tensões geopolíticas e à incerteza económica global.
Segundo dados da agência de notícias financeiras Bloomberg, o ouro, um ativo considerado um porto seguro em tempos de crise, atingiu 3.357,78 dólares (2.954,95 euros) pouco depois da meia-noite em Espanha (23h00 de quarta-feira em Lisboa).
Este valor ultrapassou o anterior máximo de 3.291,81 dólares (2.897,44 euros), fixado no início da manhã de quarta-feira.
No entanto, às 08h10 (07h10 desta quinta-feira em Lisboa), o metal precioso já caía 0,41% para 3.329,28 dólares (2.929,73 euros).
Nos últimos meses, o preço do ouro tem vindo a atingir máximos históricos sucessivos, no meio da incerteza causada pela guerra comercial lançada pelos Estados Unidos, riscos de recessão e a desvalorização do dólar, que se intensificou após o anúncio das tarifas anunciadas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, no início do mês.
Caster Menke, chefe de pesquisa da Next Generation de Julius Baer, disse na quarta-feira à Bloomberg que o conflito comercial e os riscos de recessão associados estão a atrair ao mercado do ouro os que procuram refúgio, contribuindo para um mercado estrutural em alta, impulsionado por compras dos bancos centrais.
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