O índice de preços da habitação atingiu um recorde, depois de a média dos preços ter subido mais de 10% ao longo do ano passado.
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2018 foi um ano positivo para o mercado imobiliário. Reflexo disso é que o índice de preços da habitação terminou o ano em níveis recorde, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira, 25 de março. Os preços aumentaram, em média, 10,3% no ano passado. Já o número de transações realizadas cresceu quase 17%, tendo sido também atingidos os valores mais elevados desde que há registo.
"Em 2018, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) registou uma variação média anual de 10,3%, mais 1,1 pontos percentuais (p.p.) que a registada em 2017", revela o INE. O aumento médio anual dos preços das casas usadas (11,0%) continuou a superar o das casas novas (7,5%).
No último trimestre do ano passado, o índice atingiu os 132,34 pontos, o que representa um crescimento de 2% face ao mês anterior e de 9,3% face ao período homólogo. É o valor mais elevado desde que estes dados começaram a ser publicados, no início de 2009.
Quanto às transações, foram vendidas 178.691 casas, no ano passado, mais 16,6% do que em 2017. Este é também o valor mais elevado desde que há registo. 85,2% das casas vendidas eram usadas. "As transações totalizaram 24,1 mil milhões de euros, aumentando 24,4% face ao ano transato", acrescenta o INE. Este valor é equivalente a 12% do PIB.
Contudo, nos últimos três meses do ano passado, registou-se uma desaceleração do número das transações, que passou de uma subida homóloga de 18,4% no terceiro trimestre para 9,4%. Também em valor as transações desaceleraram de 29,1% no terceiro trimestre para 10,7% no último trimestre. "Pelo segundo trimestre consecutivo o aumento homólogo nas habitações novas (15,0%) superou o das habitações existentes (9,7%)", realça o INE.
O aumento de 9,4% na venda de imóveis no quarto trimestre foi o menor do ano e foi a primeira vez que a taxa de crescimento ficou abaixo dos dois dígitos desde o quarto trimestre de 2014.
"As transações realizadas na Área Metropolitana de Lisboa e na região Norte representaram 64,6% do total em 2018, mais 0,3 pontos percentuais que em 2017", adianta o INE. SÓ a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 48% do valor das transações realizadas em Portugal no último ano, mas pela primeira vez desde 2013 esta região registou uma redução do seu peso relativo no valor total das vendas de habitações (0,2 pontos percentuais).
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