O presidente da Confederação de Turismo de Portugal alertou este sábado para a "fadiga fiscal" que se atingiu em Portugal. "Eu não posso ter um evento em Vigo a custar menos 23% do que em Elvas", sublinhou Francisco Calheiros, na sessão de encerramento do 45º Congresso de Turismo, que decorreu este sábado no Funchal.
Para o líder da confederação, para além de baixar o nível de fiscalidade, o Governo deverá também "atacar quanto antes" questões centrais para o turismo como os transportes, as acessibilidades e o controlo das fronteiras, assegurado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
As preocupações e reivindicações foram já entregues aos partidos e ao Governo, adiantou ainda Francisco Calheiros.
A oferta turística, os constrangimentos mas também os desafios estiveram em destaque neste congresso organizado pela Associação das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que reuniu no Funchal 750 profissionais, entre hoteleiros, académicos e operadores, para além de agentes de viagens.
A necessidade de colocar o turismo no centro da economia foi defendida por muitos dos oradores e partilhada pelo presidente da APAVT. Mas para Pedro Costa Ferreira só será possível colocar o turismo no centro da economia e espalhar os seus benefícios numa lógica de conjunto em uel "oposição aos egoísmos que proliferam nas quintas associativas e empresariais que abundam no nosso Pais".