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Regras deixam 80 mil precários sem vínculo

Governo recua e admite regularização de quem não cumpra três anos de serviço.

23 de junho de 2017 às 08:50

O número foi contabilizado pelo Governo: existem cerca de 100 mil precários ao serviço do Estado. Mas os requisitos definidos para a entrada dos precários para o Estado são tais e as exceções tantas que até ao momento menos de 20 mil pediram para que a situação fosse avaliada, deixando 80 mil de fora.

O Executivo sempre fez questão de dizer que entre os 100 mil precários havia situações normais de recibos verdes e avençados - como médicos ou militares - e outras situações que não configuram precariedade. Mas mesmo assim, a esperada corrida à integração na Função Pública não está a acontecer.

"Bolseiros, é para outra sede, ficam de fora os Contratos Emprego-Inserção, os estagiários não vão entrar, os gabinetes ministeriais é para ver", entraves explicados ao CM por José Abraão, dirigente da FESAP. Também as autarquias só no futuro vão abrir um processo de regularização extraordinária. "Vamos com 17 mil e, se formos generosos, este número fecha perto dos 40 mil", estima.

Ao CM, Helena Rodrigues, do STE, assegura que os precários do Estado que não tenham pelo menos três anos de serviço não vão ficar de fora do programa de regularização, como inicialmente previsto nos critérios.

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